A palavra jackpot deve-se pronunciar "jequepote", ou "jequepô"? E no plural?
Obrigado.
Li que em casos como «A empresa visa o mercado externo» há incorrecção, que o certo seria «A empresa visa ao mercado externo». É mesmo assim? Poderiam explicar-me? É que o segundo caso é que me soa mal...
«O Dr. Marcelo, ladino como é» – concluiu ela, afinal –, «certamente atinou com coisa melhor do que um simples resfriadinho.»
No trecho acima, está correta a pontuação, especialmente a colocação da vírgula após o segundo travessão?
Obrigado.
Aquando da final do programa televisivo Ídolos, ganho por uma mulher, a concorrente Sandra, houve uma expressão muito pronunciada pelos apresentadores que me deixou com o bichinho atrás da orelha. A expressão foi a seguinte: «Sandra é o novo ídolo de Portugal.» Esta expressão foi várias vezes repetida e sempre me soou estranha. De acordo com as regras de concordância da língua portuguesa, o correcto não seria «Sandra é a nova ídolo de Portugal?» Tal como dizemos «Maria é a nova presidente» e não «Maria é o novo presidente», vinha perguntar se o meu raciocínio está correcto, ou se este caso é uma das excepções na nossa magnífica língua…
Numa segunda abordagem desta questão, e após ter feito algum trabalho de análise, verifiquei que a palavra ídola está dicionarizada [...]. Poderá por conseguinte a forma mais correcta não ser nenhuma das anteriores, mas, sim, «Sandra é a nova ídola de Portugal»?
Aqui, na China, os chineses costumam dizer «beber a sopa». Os que aprendem português transferem muitas características da língua materna para a língua 2.ª e, assim sendo, quando se exprimem em português e se referem ao acto de consumir a sopa, utilizam o verbo beber. Quando os corrijo e digo que devem utilizar o verbo comer, perguntam-me por que razão, se a sopa é líquida? Respondi que, apesar de líquida, consome-se com uma colher, um utensílio, não se levando directamente a sopa à boca. Mas os chineses também a utilizam quando consomem sopa.
Em Portugal, a forma correcta é utilizando o verbo comer, ou também se pode utilizar o verbo beber?
Gostaria que me esclarecessem a seguinte dúvida:
Diz-se:
«Alentou-os a orgulhar-se de serem bons cidadãos», ou «Alentou-os a orgulharem-se de serem bons cidadãos»?
«Foram convidados para dois eventos, a realizar-se no próximo mês», ou «... a realizarem-se no próximo mês»?
Flexiona-se o infinitivo quando este é regido da preposição a?
A minha dúvida que gostaria de ser esclarecida se refere ao uso do infinitivo simples e composto. Na imprensa em geral, observo que, para um mesmo contexto, são utilizadas as duas formas, por exemplo, nos seguintes casos:
Em contextos como esses, nos quais minha parca sensibilidade linguística quase sempre me induz a usar o infinitivo composto, observo que, apesar de usarem as duas formas, na imprensa em geral há uma preferência pelo infinitivo simples.
Analisem o seguinte texto do sítio uol.com.br:
«Apontado como um dos culpados pela derrota por NÃO ESTAR em campo na partida que culminou com a eliminação do Corinthians pelo Tolima na Libertadores — ALEGOU ESTAR com dores na coxa —, Roberto Carlos se queixou de estar sofrendo ameaças de torcedores e prometeu deixar o clube.»
No contexto acima, as formas «não estar» e alegou estar» estão bem postas, ou poderiam ser substituídas pelas compostas «não ter estado» e «alegou ter estado»?
Mudando de assunto, por favor, analisem os seguintes exemplos:
a) Há anterioridade de ação que talvez justificasse escrever «confessou que tinha (havia) matado»?
b) Está correta a forma composta «ter sido»?
Parabéns pelo excelente serviço, e desculpem por ter me alongado.
Qual seria o gentílico da antiga Germânia, região que confinava com o Império Romano, tendo sido, em parte, incorporada e colonizada por ele?
Estou na dúvida se seria germano ou germânio.
Muito obrigado.
Qual é o gentílico da antiga Galécia, região que corresponde à atual Galiza, ao Norte de Portugal, às Astúrias e partes de Leão?
Muito obrigado.
Qual é o gentílico da Lusácia, região europeia situada entre Alemanha, Polônia e Chéquia?
Tenho encontrado lusácio em diversos sítios da Web, mas estes nem sempre são confiáveis; o Portal da Língua Portuguesa acolhe o vocábulo, mas não o define; além do que os dicionários por mim consultados não consignam a palavra em apreço, daí a minha dúvida persistir.
Muito obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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