No exercício abaixo, retirado de um documento brasileiro, a resposta correta seria a A. No entanto, a resposta D parece-me igualmente correta, porque, como descrito no vosso site: quando o verbo tem complemento preposicional que integra uma frase infinitiva, é possível a construção com lhe.
A dúvida está na forma «escolhem-nas», que quando termina em ditongo nasal assume-se nas, contudo neste caso eu diria «escolhem as suas vítimas.», ou seja, «escolhem-as».
«Entregar todos os seus pertences.» «Os delinquentes escolhem suas vítimas.»
Substituindo-se os termos grifados pelos pronomes correspondentes, a forma correta será:
A) entregá-los – escolhem-nas
B) entregá-los – escolhem elas
C) entregar-lhes – escolhem-as
D) entrega-lhes – escolhem-nas
E) entregá-los – escolhê-las
Levando em conta as explicações dadas por Helena Figueira:
«Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia (...)»
É legítimo isso aplicar-se às chamadas consoantes mudas? O novo acordo preconiza Egito como ortográfica e foneticamente correcto; porém, eu e várias pessoas que conheço (zona centro-norte) pronunciamos esse país com o p. Trata-se então de uma variação de pronúncia regional aceitável? E, sendo aceitável, devemos continuar a escrever Egipto, ou a nossa ortografia tem de seguir a fonética culta, de Lisboa (Egito)?
Não havendo critérios rigorosos, significa isso que não podemos dizer a alguém, em rigor, que pronuncie escrita como [escripta] que está incorrecto?
Peço o favor de me informarem qual a expressão correcta:
– «advertir (alguém) que»;
– «advertir (alguém) de que».
Agradeço a atenção, e congratulo o Ciberdúvidas pelo seu precioso contributo para a língua portuguesa e seus falantes.
Quando atendo o telefone e me é pedido para falar com alguém, posso perguntar: «Quem gostaria?»
É errado usar o futuro do pretérito na tentativa de identificar gentilmente o interlocutor?
Ao analisar a frase «O cavaleiro entregou ao rei a longa espada que ele lhe pedira», quais as funções sintáticas de ele e lhe?
Qual é o superlativo absoluto sintético do adjetivo alegre?
Sei que já se falou sobre isto, mas infelizmente não consigo encontrar as páginas referentes a isto.
Tenho lido que com as novas tecnologias se pode foneticamente diferenciar as seguintes palavras. Mas no entanto ainda não se encontram nas gramáticas portuguesas. Antigamente foi difícil aceitar que tínhamos 2 semivogais, que se encontram em pai e pau, hoje aceitamos isso e lê-se nas gramáticas; mais tarde foi possível reconhecer mais 2 semivogais mas eram nasais, encontramo-las em mãe e pão, essas 2 ainda não se encontram em todas as gramáticas.
Agora são as seguintes palavras, o /L/ em final de sílaba como:
ál em cálcio vs. al em calcário
él em Bélgica vs. el em saudável
íl em funil vs. il em fértil
ól em golpe vs. ol em Moldávia
úl em búlgaro vs. ul em Bulgária
Eu consigo reconhecê-las, mas qual é a vossa opinião profissional?
Existe em francês a palavra eutonologie usada em literatura médica (do gr.: eu; tonos: vigor; logos: ciência). Pretendo conhecer a palavra em português, que não encontrei nos muitos dicionários que consultei. Podem, por favor, ajudar?
Gostaria de saber se o nome corrente pode considerar-se coletivo, uma vez que, de acordo com a definição da palavra, se trata de uma cadeia de elos (logo, um conjunto de elos).
Preciso de saber qual é a importância de sotaques e regionalismos no âmbito de uma pluralização cultural de Portugal. Se vos for mais fácil com exemplos, por mim não têm qualquer tipo de problema.
Já efetuei imensas pesquisas, e neste momento estou completamente confusa. Não consigo chegar a nenhuma conclusão.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações