Deve escrever-se «Tive permissão de aí entrar» ou «Tive permissão para aí entrar»?
Suponho que, sendo possível escrever das duas formas, dependerá do contexto – e, se assim for, peço o favor de me esclarecerem quando devo usar de e quando devo usar para.
Obrigado.
No sentido de abrir caminho, ouvi algumas vezes a expressão «abrir alas». No entanto, não sei se será muito correto. Se o for, rege-se por alguma preposição?
Ou seja, na frase: «A temperatura estival parecia abrir alas para a multidão de pessoas que se aglomerou no Palácio de Cristal.»
Desconheço se faz ou não sentido, contudo, poderia substituir-se por: «A temperatura estival parecia abrir alas à multidão de pessoas que se aglomerou no Palácio de Cristal.»
Uma vez mais, quero reiterar os meus genuínos parabéns a toda a equipa que nos ajuda a aperfeiçoar este tão belo idioma de Camões.
Tenho uma dúvida quanto à designação dos aeroportos.
Nesse sentido, gostava de saber se quando nos referimos a eles se pode omitir a preposição de. Exemplo:
(1) Com muita ansiedade, Maria e Joaquim chegaram ao aeroporto de Juscelino Kubitschek
ou poderia simplesmente escrever:
(2) Com muita ansiedade, Maria e Joaquim chegaram ao aeroporto Juscelino Kubitschek.
A mesma dúvida surge com os aeroportos de nomes compostos, como: Roissy-Charles de Gaulle, Cristiano Ronaldo, Francisco Sá Carneiro, etc... (o mesmo acontece com os nomes de monumentos). Pode parecer-lhes um dúvida muito inusitada, mas soa-me melhor sem a preposição.
Por outro lado, quando possuem nomes estrangeiros, devemos escrevê-los em itálico?
Peço desculpa por lhes ocupar o precioso tempo com questões deste tipo, mas agradeço encarecidamente a vossa explicação.
Qual a forma correta de escrever: «fui sair» ou saí?
Sei que o conjuntivo é usado com verbos de opinião na forma negativa, como «não acho que...». Mas também é possível usá-lo em perguntas?
Por exemplo, «Achas que ele fale português»?
Também gostaria de saber se é usado quando nos referimos ao passado. Por exemplo, «Achas que ele fosse a casa?», em vez de «Achas que ele foi a casa?».
Ou depende do grau da incerteza?
Muito obrigado.
Gostaria de saber se há um substantivo relacionado ao adjetivo insosso para que se possa usar em vez do adjetivo para expressar a qualidade ou estado de um alimento, por exemplo, que está insosso?
Obrigado.
Acabo de ler: «Controlo bem as escadas, não me fazem medo nenhum.»
A frase despertou em mim uma dúvida que já tenho há muito tempo: diz-se «fazem medo» ou «dão medo»? É claro que podemos dizer «causam medo», mas eu diria que é menos coloquial, e é isso o registo que pretendo ver esclarecido. Muito obrigado.
Encontrei uma palavra num trabalho universitário e gostava que me dissessem se existe em português de Portugal. A referida palavra é sobreconfiança. Conheço a versão «sobre confiança», mas nunca me tinha deparado com este substantivo agregado a uma preposição. Isto é válido?
Obrigado
Já vi respostas vossas sobre o sentido de adentro e sobre o erro «a dentro».
Mas a minha pergunta é: «dentro» e «adentro» podem ser usados indistintamente nos casos em que uma pessoa irrompe por algum sítio?
Por exemplo: podemos escrever indiferenciadamente «Ele entrou pela casa adentro» e «Ele entrou pela casa dentro»?
Ou nestes casos justifica-se mais um termo do que o outro? E, se sim, qual?
Muito obrigado.
Qual a etimologia do verbo "shipar" (no sentido de relacionamentos amorosos)?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
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