Poder-me-ia esclarecer sempre o ato de fala presente na frase «Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia», presente no discurso de Martin Luther King?
É possível considerar um ato de fala diretivo? E assertivo?
Muito obrigado.
No Brasil, é usual chamar o/a próprio/a professor/a ou patrão/oa pelo nome. E nos outros países e territórios lusófonos? É assim também?
Ou seguem o modelo dos países e territórios anglófonos e hispanófonos, que indicam chamar de Sr./ª + sobrenome?
Muitíssimo obrigado!
Pesquisando em dicionário o significado da palavra outrossim, vi que é um advérbio equivalente a bem assim, da mesma forma. Encontrei na gramática metódica de Napoleão Mendes de Almeida como se conjunção explicativa fosse e, ainda, encontrei em outros livros mais duas classificações para ela: como conjunção adversativa e também aditiva, ou seja, há inúmeras funções para esta palavra.
Diante disso, o que questiono é o que, de fato, considerar como certo, afinal, o que diríamos a um aluno ou mesmo a uma pessoa ávida estudiosa da língua portuguesa, se esta nos fizesse essa pergunta?
Como se pondera as informações e se chega a um consenso, a uma verdade? O que se leva em consideração para esse tipo de investigação?
Desde idade muito tenra, no marasmo de minha pacata cidade onde nasci e resido até hoje, sempre ouvi das pessoa que me rodeavam frases utilizando o advérbio sempre para esclarecer um fato ou evidenciar algo.
Na verdade, me dei conta disso após aprender o que é um advérbio. Daí é que me veio o questionamento, já que toda fonte que consultei só o aponta como advérbio de tempo.
«Não adianta teimar com ela, sempre vai dizer que é mentira mesmo.»
O sentido era o de sempre justificar algo.
Há outros sentidos atribuídos a este advérbio além de tipicamente o de tempo?
Que atos de fala se identificam nos seguintes enunciados, retirados da Farsa de Inês Pereira?
a. «Será bem que vos caleis,/(…)/que não me respondereis nada,». (vv.13-15);
b. «Se eu disser «isto é novelo», / havei-lo de confirmar.». (vv.39-40).
A frase «Precisamos de descobrir a gramática da bondade.», retirada de O pequeno caminho das grandes perguntas. (Porto: Quetzal, p. 77), de José Tolentino Mendonça, concretiza um ato de fala compromissivo ou diretivo?
Obrigada pela vossa atenção.
Deparei-me com o exercício de escolha múltipla abaixo que me parece algo ambíguo.
Na minha opinião, a resposta certa é a A, mas depois de consultar vários colegas da área e alunos, obtive mais do que uma resposta (A e B). Será que este exercício carece de reformulação já que num exercício desta tipologia se pressupõe que apenas exista uma resposta correta.
Leia a frase e selecione a mensagem de telemóvel correspondente.
«A D. Teresa pede à Ana para lhe levar o livro.»
A. Ana, preciso do livro hoje. Tem de o trazer esta tarde. Obrigada.
B. Ana, não se preocupe. Não faz mal. Pode trazer o livro amanhã?
C. Olá, Ana! Pode ficar com ele agora e na próxima semana dá-me o livro.
Na frase «Ora, nesta noite, vamos acabar com o estado a que chegámos», a modalidade evidenciada será a deôntica (valor de obrigação) ou a epistémica (valor de certeza)?
A minha dúvida prende-se com o facto de não haver utilização do modo imperativo ou de um verbo modalizante, como dever, para ser considerada deôntica. Contudo, a frase parece implicar uma intenção de exortar à ação.
Agradeço, desde já, a vossa ajuda no esclarecimento desta dúvida.
Venho pedir a vossa ajuda acerca da identificação de um ato ilocutório.
A frase "Pobres, as palavras, insignificantes, insuficientes" constitui um ato ilocutório assertivo ou expressivo? Porquê?
O contexto é um texto de Francisco Assis (jornal Público, 19/11/2023):
«As palavras são incapazes de exprimir algumas alegrias. Pobres, as palavras, insignificantes, insuficientes. Mas a música chega lá.»
Muito obrigada pela vossa ajuda,
Tenho tido dificuldades para identificar a força do que se argumenta em um período composto.
Para identificar, é preciso ter em mente o contexto e também identificar os operadores argumentativos, certo?
Duas orações me causaram dúvidas:
«De certo modo, nós alugamos o livro digital, não o adquirimos.»
«Embora não tenha nascido ontem, a era digital ainda é um mundo todo novo.»
Na primeira oração, a força do que se argumenta está no segmento «não o adquirimos»?
Na segunda oração, a força do que se argumenta está no segmento «Embora não tenha nascido ontem»?
Agradeço a atenção.
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