Gostaria de saber a origem da palavra "usina". Podem ajudar-me?
Muito obrigada.
Alguém sugeriu que a origem de companheiro seria «o que come pão connosco», do latim «cum pannis». Companheiro, originalmente, seria assim aquele que acompanha à mesa.
Podem confirmar?
Obrigado.
O termo MELLITOR, ao que suponho de origem latina, significará «apicultor»? Existe um glossário em latim associado à actividade apícola?
Obrigado.
Que somente e unicamente signifiquem isso mesmo, é evidente. Mas como é que apenas, que é constituído por «a+pena-s», veio a significar «somente»?
Se o verbo sair vem do latim salire, donde vem que se escrevesse sahir, com h, e não com l, salir?
Grato.
Gostei muito do site. Conheci-o há pouco tempo e passarei a freqüentá-lo mais vezes.
Minha dúvida é sobre o Formulário Ortográfico de 1911.
Quais eram as regras ortográficas anteriores a esse formulário?
Dos erros de língua que os falantes produzem, os que mais me inquietam são, sem dúvida, o desrespeito pela reminiscência do sistema casual latino (o célebre *«vi ela») e a falta de sensibilidade estética em colocando os pronomes pessoais com função de complemento (o não menos omnipresente *«porque sentei-me»). Logo a seguir vêm aquelas deformações expressivas das formas do presente do conjuntivo:
(i) «Estás pr'aí a estrabuchar... Tu queres é que eu te *"deia" uma boa palmadona!»
(ii) «Mas se tu não me falas, porque é que queres que eu *"vaia" à festa?»
Gostaria de saber se apontais alguma explicação para este arrebatado prolongamento tão caricato...
Gostaria de saber qual o substantivo que dá origem ao adjectivo atónito, isto porque atonia é o substantivo do adjectivo atónico, mas atónico e atónito são palavras diferentes.
Obrigada.
Há correlação entre as palavras gajo (Portugal), gajo e gajim (ciganos), e gaijin (Japão)?
Todas parecem significar «pessoa», genericamente, ou «pessoa estrangeira» ao grupo que a emprega.
Estava a ler Viagens na minha Terra, de Almeida Garrett, quando me deparo com o seguinte passo (capítulo XXI): «Oh! que imagem eram esses dois [Carlos e Joaninha], no meio daquele vale nu e aberto, à luz das estrelas cintilantes, entre duas linhas de vultos negros [constitucionalistas e realistas], aqui e ali dispersos e luzindo acaso do transiente reflexo que fazia brilhar uma baioneta, um fuzil...» A minha dúvida parte da surpresa que experienciei ao descobrir a palavra transiente, que tinha por inexistente à sombra de transeunte... A etimologia parece-me fácil de remontar: particípio presente do verbo latino transeo, -is, -ire, -i(v)i, -itum («atravessar, ir além de»). O que me espanta é o facto de se haver preservado os dois radicais, quando [o bulício próprio] à língua portuguesa apontariam apenas para a vitória triunfal da forma acusativa transeunte – possivelmente a única que se atesta como nome. Esconde-se aqui alguma outra razão que não esteja a reflectir o seu brilho?
Agradecido.
P. S. – Aproveito para agradecer ao consultor Gonçalo Neves pela sua amável solicitude em responder às questões de fundo clássico com a maior ciência e o maior detalhe. A que diz respeito à voz passiva é, sem dúvida alguma, soberba. A explicação, as citações... Muito agradecido.
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