Embora eu saiba que pôr ou colocar são sinónimos...
Gostava de saber a V. opinião sobre a expressão «pôr em causa». Ou será que deve dizer-se «colocar em causa»?
A minha dúvida surge porque eu não concordo com a utilização sistemática da expressão «colocar em causa», pensando até que se deve ao facto de se ter criado uma espécie de fobia, quem sabe devido a um programa de televisão que era publicitado com um senhor a quem era colocado um "bicharoco" na cabeça e que repetia várias vezes: «Ponha, ponha!»
Muito obrigada!
Será que me podem ajudar no seguinte:
Em muitos documentos (extensos) sobre a actividade de uma determinada organização (empresa, escola, associação etc.) recorre-se ao uso do sujeito tanto na terceira pessoa do singular como na primeira pessoa do plural porque permite uma maior flexibilidade na apresentação dos conteúdos e porque diminui-se o número de vezes que se utiliza o nome da entidade. Dou um exemplo:
«Financeiramente, a EDP reforçou a sua posição. A EDP encaixou mais de mil milhões de euros na alienação de activos não estratégicos, 25% acima do compromisso inicial. Demonstrámos a nossa credibilidade no mercado, sobretudo no contexto de um mercado mais difícil (...)»
Gostaria de saber se é correcta esta utilização "dual" do sujeito. Eu tenho desenvolvido textos deste modo, considerando que não estava a cometer nenhuma incorrecção.
Muito obrigada pela vossa atenção.
No caso de existir, no meio de uma frase, um travessão, no caso de esse mesmo travessão ocasionalmente ficar no final da linha (junto à margem direita), deve repetir-se o travessão na linha seguinte?
Gostaria de saber se os verbos que indicam fenômenos naturais tais como: chover, nevar, gear, escurecer e outros são conjugados normalmente como os demais verbos. Algumas gramáticas trazem esses verbos apenas no infinitivo, porém no Aurélio pude ler a conjugação completa de todos eles.
Afinal é possível conjugar um verbo impessoal?
Grata.
Desejava saber se existe uma tradução em português para o serviço de aluguer de viaturas chamado vulgarmente carsharing...
Os meus agradecimentos antecipados.
No decorrer de uma pesquisa à definição de esparsa deparei-me com definições diferentes quanto ao número de versos: «oito, nove ou dez»; «poesia geralmente de seis versos»; «composição de uma estrofe só, que pode oscilar entre os oito e os dezasseis versos». Gostaria de saber qual a correcta?
Muito obrigada.
Já lhes enviei minhas dúvidas e pediram-me para dar o contexto.
«O lábio glenoidal ântero-superior é o local mais comum de variações anatômicas labioligamentares.
Na inserção tipo I, o complexo labialbicipital se fixa firmemente à margem da glenóide, de forma que a sonda de um artroscópio não pode ser inserida entre o lábio e a glenóide.
Inserção tipo III do complexo labialbicipital. A seta cheia indica a presença de um p recesso profundo entre o lábio superior e a cavidade glenoidal.»
Trata-se de estudo sobre radiografia do ombro.
Como escrever corretamente: "lábio-bicipital", ou "labiobicipital", ou ainda "labialbicipital"?
Obrigada.
Sei que este assunto já foi abordado, mas gostaria ainda de obter alguns esclarecimentos. Uma vez que CD não é bem uma sigla como as outras pois já se instalou no uso oral como um nome, será legítimo escrevê-la como palavra ("cêdê") e pluralizar esta ("cêdês"), sobretudo na ausência de outros indicadores para o seu entendimento no plural? Por exemplo, «aquela mesa era uma confusão: cadernos, papéis, pacotes de batatas fritas vazios, CD...». «CD» não funciona; "CDs" ou "CD's" não é aceitável. Usar "cêdês" entre aspas? Optar pela expressão discos compactos? Neste caso, não deveria formar-se uma palavra composta ("discos-compactos"), atendendo a que qualquer disco de madeira ou de metal é compacto?
Quais as palavras de língua portuguesa que são derivadas da língua concani?
Qual das expressões é correcta, «aos bochechos», ou «às bochechas»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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