Um complemento do nome que integra oração infinitiva
Gostaria de saber quantas orações há na frase: «Estou com medo de entrar no avião.»
Entendo que é apenas uma oração, mas há dois verbos, sem que seja uma locução verbal.
Poderia me explicar melhor?
Grata.
Modificador do grupo verbal: «estudar com os colegas»
Gostaria de solicitar um esclarecimento relativamente à função sintática desempenhada pela expressão «com os colegas» nas frases seguintes:
«A Maria estudou com os colegas.»
«A Maria estudou a matéria com os colegas.»
Tudo, antecedente do pronome relativo quanto
Nas frases :
1. «Tudo quanto houve passou.»
2. «Tudo quanto é passa.»
Em 1, o termo «Tudo quanto houve» é oração subordinada substantiva subjetiva? Ou o termo «quanto houve» é oração subordinada adjetiva?
Em 2, o termo «tudo quanto é» oração subordinada substantiva subjetiva? Ou o termo «quanto é» é oração subordinada adjetiva?
Agradeço.
A pronúncia de anéis
[A minha dúvida] diz respeito às realizações do ditongo [ɛj] como em anéis.
Segundo um manual de recente publicação (Manual de Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa de Fails e Clegg publicado em 2021), na supracitada sequência também pode ocorrer a abertura da vogal, resultando em [ɐˈnɐjʃ].
Esta afirmação não se confirma em nenhuma fonte representável sobre a fonética ou fonologia do português de publicação recente que pude consultar [...].
Não tendo encontrado evidências contundentes a este respeito, pergunto-vos, mais uma vez, se a realização de éis como [ɐjʃ] pode ser considerada normativa no português europeu.
Obrigado.
Gerúndio: «qual fantasma, os olhos cintilando no escuro»
Gostaria de saber se, em bom estilo literário de língua portuguesa, são aceitáveis construções como as que seguem (refiro-me às orações [que finalizam as frases], com o gerúndio, tão comuns no inglês):
«O matuto ficou ainda um instante perto da vítima, qual fantasma, os olhos cintilando no escuro.»
«Tito ia à frente, seguido dos companheiros, os punhais cintilando na escuridão.»
Se possível, poderiam dar-me exemplos tirados dos melhores autores?
Agradecido desde já.
Costumar e a voz passiva
Como fica esta frase na passiva: «O João costuma ler as revistas»?
Obrigada
O adjetivo desregulatório
Pode dizer-se desregulatória?
Obrigado.
O nome pilrito
O termo pilrito designa várias espécies de aves aquáticas da família dos escolopacídeos. Contudo, na bibliografia ornitológica mais antiga (anterior a 1960) aparece invariavelmente a grafia pirlito. Fica a sensação de que em determinada altura o termo original pirlito foi corrompido e deu lugar a pilrito.
Poderá ter-se dado o caso de ter sido uma corruptela acidental que acabou por se tornar a norma?
Gostaria de obter o vosso parecer acerca desta situação.
Obrigado.
O verbo significar seguido de oração subordinada
Quanto mais estudo sobre modos verbais, mais tenho dúvidas sobre questões que parecem simples, especialmente o subjuntivo.
1) «Estudei física, mas isso significa que eu conheço todas as fórmulas?»
2) «Estudei física, mas isso significa que eu conheça todas as fórmulas?»
Qual frase está correta? A 1 soa mais certa quando a digo em voz alta, porém, como a frase expressa dúvida, a 2 parece estar sintaticamente correta.
Grato pela ajuda.
Pronomes átonos e os verbos esperar e morder
«Não sabia o que lhes esperava» ou «Não sabia o que as esperava»?
«Não lhes mordia» ou «não as mordia»?
A minha dúvida prende-se, não só mas também, com o facto de me parecer que no primeiro caso deve ser «as esperava» e no segundo «lhes mordia», sem no entanto saber o motivo pelo qual não deve ser idêntico em ambos os casos? Ou deve mesmo ser idêntico?
Obrigado.
