Eu costumo ensinar que a palavra floresta é um nome colectivo. No entanto, numa prova, o aluno ao responder que floresta era um nome colectivo, a resposta foi considerada errada.
Gostaria que me elucidassem sobre o assunto.
Obrigado.
Gostaria de saber se possível porque não se encontra dicionarizada a palavra ininteligente, já que a encontrei em livros didáticos sobre literatura assim como no Portal de Língua Portuguesa, onde figura como adjectivo dos 2 géneros.
Obrigado.
Parabéns pelo sítio, é fenomenal.
Endereço-vos uma dúvida relativa à resposta dada à consulente Maria João Duarte, que vos questionou sobre a ortografia da gargalhada: parece-me que o "ah" exclamativo não tem o mesmo som que os "ha" da gargalhada; pois enquanto o primeiro não pressupõe, comummente, uma expiração de ar antecedente, o segundo pressupõe-na, creio, assim se justificando uma diferença na ortografia; ou não será assim e a razão por detrás da resposta dada à referida consulente não tem que ver com esse aspeto fonético?
Antecipado obrigado e votos de continuação do excelente trabalho.
PS: Fiquei com dúvidas acerca da construção frásica do meu comentário.
Como deve pronunciar-se sobrolhos? O segundo o abre, como em olhos?
Obrigado.
Devo usar apenas tampouco, ou posso usar a expressão «nem tampouco»?
Obrigada.
Os cinco primeiros livros da Bíblia são também conhecidos pelo nome Tora. Aqui está a dúvida: é "Tora", ou "Torá"? Qual é o gênero? «O Tora (á)», ou «a Tora (á)»?
Sou-vos sempre muito grato!
Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho.
Em segundo lugar, tenho uma dúvida relativa a duas frases:
«Se não fosse por elas, ele nunca teria tomado a iniciativa.»
«Não fossem elas, ele nunca teria tomado a iniciativa.»
Gostaria de saber se estão corretas e, se estiverem, se há diferença semântica entre elas.
Gostaria de saber qual/quais das expressões seguintes está(ão) correta(s): «tenho tudo o que precisas», «tenho tudo de que precisas» ou «tenho tudo do que precisas». O verbo precisar pede a preposição de: quem precisa, precisa de alguma coisa. No entanto, penso que a primeira expressão me soa melhor, se bem que seja a que talvez faça menos sentido gramaticalmente.
Agradeço, desde já, a ajuda prestada e aproveito para felicitar os responsáveis pela manutenção deste portal, que tanta ajuda disponibiliza aos milhões de falantes do nosso idioma!
A regra que orienta a flexão de adjetivos compostos ensina que se deve variar apenas o segundo termo da composição, se este for isoladamente um adjetivo, à exceção de alguns casos como surdos-mudos, azul-marinho e azul-celeste. Pois bem. Considerando o uso de substantivos que denotam cores e que podem ser utilizados como adjetivos invariáveis (rosa, violeta, cinza, laranja, abóbora, anil, cáqui, vinho, turquesa, ocre, sépia, salmão, creme, esmeralda, gelo, chocolate etc.), isto é, de dois gêneros e dois números, gostaria de saber se, no caso de um adjetivo composto, o segundo termo, sendo isoladamente um adjetivo, sofrerá flexão. Assim, devemos escrever e dizer «vestes laranja-vivo», ou «vestes laranja-vivas»? Tendo a pender para a segunda opção, procedo com coerência?
Obrigado pelos ótimos serviços prestados à língua portuguesa e a seus falantes.
[A]gradeço [...] penhoradamente [ao consultor Carlos Marinheiro] pela sua gentil, atenciosa quão erudita resposta à minha consulta sobre a expressão «filtro amoroso».
Resta-me, todavia, uma última dúvida sobre este tema. Não entendo como a palavra filtro passou a ter também a acepção de «sortilégio, feitiço, beberagem para ganhar o amor de alguém», já que filtro é um utensílio usado para purificar ou coar alguma coisa, eliminando ou diminuindo as impurezas desta coisa, algo muito diferente, portanto, de um sortilégio. Esta a razão pela qual lhe peço este esclarecimento final.
Muito obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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