Qual das duas frases está correta?
«Em virtude dos aniversários das professoras Karin (20/09) e Júlia (19/09), nesta sexta-feira (23/09) não haverá lanche coletivo.»
«Em virtude do aniversário das professoras Karin (20/09) e Júlia (19/09), nesta sexta-feira (23/09) não haverá lanche coletivo.»
O correto é: «dos aniversários das professoras», ou «do aniversário das professoras», lembrando que foram dois aniversários em datas diferentes, um dia 19 e outro dia 20?
Minhas saudações à mui dileta equipe de Ciberdúvidas. Confesso-lhes que senti falta, e até saudades, de suas atualizações – nesse período de recesso –, dada a assiduidade com que lhes consulto e tamanho contributo que vem prestando, louvavelmente, ao estudo de nossa língua.
Desta vez, gostaria que me auxiliassem nesse exercício de colocação pronominal. Tive algumas dúvidas sobre esse tema.
I. Assinale a alternativa cuja colocação pronominal está incorreta.
(A) Preciso que venhas ver-me.
(B) Procure não desapontá-lo.
(C) O certo é fazê-los sair.
(D) Sempre negaram-se tudo.
(E) As espécies se atraem.
Obs. 1: Tive dúvida na alternativa (B) e (C). Os advérbios não e sempre não são termos atrativos? Isso não levaria a uma próclise?
II. A frase em que a colocação do pronome átono está em desacordo com as normas vigentes no português padrão do Brasil é:
(A) A ferrovia integrar-se-á nos demais sistemas viários.
(B) A ferrovia deveria-se integrar nos demais sistemas viários.
(C) A ferrovia não tem se integrado nos demais sistemas viários.
(D) A ferrovia estaria integrando-se nos demais sistemas viários.
(E) A ferrovia não consegue integrar-se nos demais sistemas viários.
Obs. 2: Suponho que em (B) deveria ser uma mesóclise. Por que o advérbio de negação não não atraiu o pronome se para perto de si em (C) caracterizando uma próclise? Em (E) situação semelhante poderia ocorrer também? Como seria a norma culta nesses casos?
III. A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:
(A) Para não aborrecê-lo, tive de sair.
(B) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
(C) Não me submeterei aos seus caprichos.
(D) Ele me olhou algum tempo comovido.
(E) Não a vi quando entrou.
Obs. 3: Deveria ocorrer uma próclise em (A) e (B)? Qual a diferença de atração entre o não da alternativa (A) e (C) ou (E)? Em (B) o advérbio quando não seria um termo atrativo que levaria à próclise?
Gostaria, sinceramente, que me esclarecessem sobre esta questão de termos que exercem atração sobre pronomes em frases.
Modernamente, na linguística, ainda continua sendo essa, a atração, a explicação para a colocação pronominal nas construções de nossa língua? Há outras explicações? Poderiam dar-me algumas referências?
Desde já agradeço!
A expressão correta é «cor-de-carne», ou «cor-de-pele»? Ou estarão as duas certas?
Na frase «A Ana prepara o quarto com esmero», a voz passiva fica: «O quarto é preparado com esmero pela Ana», ou também pode ser «O quarto é preparado pela Ana, com esmero»?
Conforme a correção do exercício, a primeira frase é dada como a correta. Gostaria de saber por quê.
1) «É importante que se busque outras soluções para o problema.»
2) «É importante que se busquem outras soluções para o problema.»
Como se classificam as orações introduzidas por contudo/todavia/porém, palavras que agora são advérbios conectivos?
Gostava muito de perceber se nós (advogados) temos de escrever de acordo com o novo acordo ortográfico, ou se temos a escolha de utilizar o antigo... Por exemplo, querendo mandar um e-mail a alguém importante?
Um jornalista que conheço insiste que «a palavra revolução significa isso mesmo: uma volta de 360 graus, isto é, algo que gira, mas volta ao mesmo ponto, logo, para ficar igual». Perdoem-me a ignorância, mas não vejo alguém revoltado ou em revolução que pretenda voltar à mesma situação.
Sou da opinião que, como consta aqui, existe sentido mais adequado à palavra revolução, quando se refere a um conjunto de pessoas que pretendem, por exemplo, uma «reforma, transformação, mudança completa». A tal pessoa jornalista responde que «esses significados são espúrios: o único significado de revolução, com propriedade de linguagem, é o original... tudo o resto é conveniência linguística».
Perdoem-me por não ter expressões tão caras como «espúrios», «propriedade de linguagem» ou «conveniência linguística», mas... gostava de esclarecer esta dúvida, pois pretendo aprender sem ficar na ignorância. É possível uma explicação da vossa parte? Ou trata-se de uma situação em que a pessoa apenas tem o objectivo de "ganhar" a argumentação?
Como se classificam quanto ao processo de formação (de acordo com a anterior terminologia linguística) as palavras minissaia, girassol, madrepérola, passatempo, pontapé e malmequer? Pontapé e girassol estão sujeitas a um único acento, contrariamente às restantes?
Escreve-se «até à data» ou «até há data»?
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