É aconselhável a contração da preposição de com o determinante/artigo o (do) na maioria das situações, exceptuando-se os casos em que a preposição «está relacionada com o verbo, e não com o substantivo que o artigo/determinante introduz» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Sá da Costa, 2002, p. 211), ou seja, quando introduz uma construção de infinitivo. Por exemplo:
«Eu não conheço os livros dos jesuítas.»
«Os livros dos jesuítas estão distribuídos por várias bibliotecas.»
Mas
«Tem alguma lógica? O facto de os jesuítas verem livros publicados com tais incongruências? A situação de os jesuítas terem livros que revelam sinais de acomodação aos males do mundo?»
Nota: Há outros casos em que se aconselha a não contração das preposições (de e em) com os artigos/determinantes definidos:
a) Quando a preposição antecede o artigo definido que faz parte do título de uma obra (livros, revistas, poemas, jornais, contos, etc.):
«Camões é o autor de Os Lusíadas.»
«A notícia saiu em O Globo.»
Nestes casos, pode optar-se por colocar apóstrofo, suprimindo-se a vogal da preposição:
«Camões é o autor d´Os Lusíadas.»
«A notícia saiu n´O Globo.»