Na minha prática, venho adotando a escrita «travalínguas», no que contrariei conscientemente a norma gramatical que impõe a ligação com hífen por envolver uma forma verbal como primeiro elemento.
Continua a parecer-me extremamente prático o uso que venho adotando em várias obras publicadas e/ou em vias de publicação por esta APEOralidade.
Pergunto: Será acertado continuar a manter esta grafia?
Gostaria de saber se existe outro verbo para massajar. Recentemente ouvi massagear e perguntei-me se seria a versão do PB.
A minha questão é a seguinte: os cursos de Eng. Electrotécnica passam a ser designados Eng. Eletrotécnica? Este problema põe-se igualmente com os nomes das cadeiras.
O problema reside no facto de os programas e designações legais utilizarem o nome com a redacção antiga e consequentemente usando a redação mais atualizada, pode-se argumentar que o curso ou cadeiras não são as mesmas.
Fui confrontada recentemente com uma posição à qual não soube reagir. Dizia-me o meu interlocutor que, nos textos, se a última palavra de uma frase está em itálico, a pontuação adjacente (naquele caso era um ponto de interrogação) fica também em itálico.
Não me lembro de ver exemplos disto, e, como preceito, pareceu-me insólito, mas o meu interlocutor asseverou que assim era.
Existe alguma regra que vá explicitamente neste sentido? E, em caso afirmativo, ela aplica-se a todos os sinais de pontuação (vírgulas, etc.)? E quanto às chamadas para notas junto a expressões italizadas, também se italizam? (Relativamente a estas, o Word, por predefinição, italiza-as.)
Muito obrigada por qualquer pista que ajude a dissipar esta dúvida desconcertante e também pelo vosso excelente trabalho.
Gostaria de saber qual a grafia e pronúncia corretas de alguns topónimos relacionados com a Oceânia.
São eles: os países e territórios Fiji, Vanuatu, Nauru, Palau, Ilhas Marshall, Quiribáti, Niue, Toquelau e Tuvalu, e as cidades Yaren, Majuro, Tarawa, Funafuti, Alofi, Mata-Utu, Papeete e Avarua.
Se bem que, em alguns casos, a pronúncia de alguns é clara (como Palau ou Toquelau) na sua maioria julgo existir um total desencontro entre a pronúncia e a grafia em português do respetivo topónimo. Isto é, costuma-se ouvir /FIji/, mas a grafia aponta para uma pronúncia mais próxima de /fiJI/, o mesmo acontecendo com Vanuatu (/vanuAtu/ é mais comum; /vanuaTU/ é o que parece indicar a grafia) e com Funafuti.
E quanto às grafias, o que devemos fazer por exemplo com as Ilhas Marshall? Já vi escrito Ilhas Marechal aqui no Ciberdúvidas, e por vezes encontra-se Ilhas Márchal. E se existe Quiribáti e Toquelau, porque não também Iarém ou Taraua?
Entendendo a complexidade da questão, muito agradeceria a V. Exas. um esclarecimento destas questões.
Alguém me sabe dizer quais as palavras do português caracterizáveis como divergentes (ou formadas a partir de divergentes) das seguintes palavras?
- Dor
- Cor
- Véu
Gostaria de saber se existe a palavra co-relação, e se ela tem sentido diferente de correlação.
Qual a diferença na escrita entre estas palavras: rubrica (assinatura) e rubrica (espaço televisivo sobre um qualquer assunto).
Assinale a alternativa em que haja uma oração subordinada completiva nominal:
a) «O livro de que lhe falei está à venda na livraria da escola.»
b) «Alguém o convencera de que ganhara na loteria.»
c) «Paulo estava convencido de que ganhara na loteria.»
d) «Nossa esperança era que ele se salvasse.»
e) «Daremos o troféu a quem merece.»
Tenho dificuldade com complemento nominal! Nesse caso marquei a alternativa a).
É frequente ouvir e ler na nossa comunicação social a expressão «sociedade civil»!
Mesmo considerando que, por deformação profissional, alguns considerem existir, por exemplo, por oposição à «sociedade civil» uma «sociedade militar», não deixo de considerar que esta terminologia («sociedade civil») não estará muito correcta.
A existência/referência a uma sociedade civil pressupõe que, num mesmo país, existem outras sociedades para além daquela que é o conjunto dos seus cidadãos, que neste caso será a «sociedade portuguesa».
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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