De acordo com o Código de redação interinstitucional, «o itálico emprega-se sobretudo para destacar».
Assim, dependerá sempre do contexto italicizar, ou não, os sinais de pontuação. Deste modo, se estes fizerem parte integrante da passagem a destacar, deverão, como é óbvio, surgir igualmente em itálico (ex.: «Se existir uma história daqui a alguns anos e eu fizer parte dela, atrevo-me a dizer que Quem tem medo de Virginia Woolf? será a peça que melhor se identifica com o meu nome» (Edward Albee, Quem tem medo de Virginia Woolf?, Publicação do Teatro Nacional D. Maria II).
Por outro lado, se os sinais de pontuação não fizerem parte integrante da passagem a destacar, isto é, se forem uma necessidade do texto do próprio enunciador, julgo que não deverão, por princípio, ser italicizados (ex.: «Um dos meus livros preferidos é, sem dúvida, Quem tem medo de Virginia Woolf?.» — neste caso, creio que o ponto final, não fazendo parte do excerto a destacar, não deverá surgir em itálico).