Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Josefina Rosa Martins Estudante Chaves, Portugal 15K

Gostaria que me esclarecessem sobre a formação da palavra engarrafamento: é derivada por prefixação e sufixação, ou apenas sufixação?

Teresa Cunha Professora Leiria, Portugal 8K

Na frase «Vendem revistas no quiosque», o constituinte «no quiosque» tem a função de complemento oblíquo, ou de modificador?

Marta Santos Estudante Lisboa, Portugal 12K

A análise sintáctica da frase «Joana, a melhor aluna da turma, ficou doente» está correcta?

«Joana, a melhor aluna da turma» – sujeito

«a melhor aluna da turma» – modificador apositivo (do GN «Joana»)

«ficou doente» – predicado

«doente» – predicativo do sujeito

Nesta frase, o modificador apositivo faz parte do sujeito?

Lucas Nunes Quirino Estudante Florianópolis, Brasil 8K

Gostaria que me tirassem a seguinte dúvida: qual a colocação correta do pronome em períodos em que partícula atrativa de próclise precede uma oração subordinada ou um aposto? Ignora-se a partícula atrativa, utilizando-se a ênclise, em virtude da vírgula? Ou se ignora o aposto?

Por exemplo: «O entendimento do tribunal posteriormente, quando teve sua composição alterada, modificou-se», ou «O entendimento do tribunal posteriormente, quando teve sua composição alterada, se modificou»?

Sérgio Carvalho Docente Sintra, Portugal 3K

Em antigos livros de linhagens aparece a expressão «meter burrela». Creio tratar-se de uma expressão injuriosa ou ligada à sexualidade. Podem esclarecer-me?

Paulo Alexandre dos Santos Silva Desempregado Ponte de Lima, Portugal 7K

Podiam-me dizer qual é a diferença legal e semântica entre uma ordem (exemplo: «Ordem dos Advogados») e uma câmara (exemplo: «Câmara dos Solicitadores»), no que respeita à regulação do exercício das profissões liberais?

Alberto Luís Reis Professor Seia, Portugal 7K

Qual é, ou quais são, na vossa opinião, as formas de tratamento aceitáveis de um aluno em relação a um prof.?

Será que no 3.º ciclo e ensino secundário, em alguma situação, um aluno se pode dirigir a um Professor, tratando-o por você?

Elisabete E. Professora Braga, Portugal 11K

Sou professora de Português e surgiu-me uma dúvida. Estou a trabalhar com o processo de formação de palavras e não estou suficientemente certa de como classificar luso: é um radical, ou uma palavra?

No dicionário da Porto Editora, surgem duas entradas: «luso, adj., n. m. lusitano; português; lusíada…» e «luso-, elemento de formação de palavras que exprime a ideia de lusitano, português»...

Em diferentes gramáticas, já vi tratado como radical e como palavra, porém convém ter certezas absolutas, dado que a classificação do processo de formação de lusodescendente e de luso-brasileiro (composto morfológico ou morfossintático) está condicionada pela classificação que fizermos de luso: radical ou palavra.

Cármen da Silva Estudante Santos Dumont, Brasil 2K

a) Gostaria de saber qual a classificação morfológica do o que se aglutina à preposição de em «A mulher é mais tolhida socialmente do que o homem».

b) A expressão «os pronomes substantivo interrogativo» está assim grafada em uma apostila para concurso. É correta essa concordância? Isso se dá pelo fato de «substantivo interrogativo» estar especificando «pronomes»?

Lígia Carvalho Professora Santo Tirso, Portugal 7K

Chamo-me Lígia Carvalho, sou coordenadora do departamento de Línguas da EBI de S. Martinho do Campo, em Santo Tirso, e gostaria de esclarecer uma dúvida recente colocada pelas minhas colegas. Com a introdução do acordo ortográfico há várias palavras que sempre considerámos nomes próprios que passaram a escrever-se com minúscula. Estou a referir-me aos meses e às estações do ano.

Consultando o Dicionário Terminológico em linha, encontrei a seguinte definição para um nome próprio: «nome que designa um referente fixo e único num dado contexto discursivo, pelo que é completamente determinado, não admitindo complementos ou modificadores restritivos ou variação em número». Refletindo sobre esta definição, cheguei a estas frases: «Os últimos invernos têm sido rigorosos»; «As primaveras têm chegado cedo» – estas frases fazem sentido, os nomes inverno e primavera admitem plural, logo são nomes comuns.

Contudo, as frases: *«Os janeiros são sempre chuvosos» ou *«Os maios têm estado quentes» são agramaticais, pelo que os nomes janeiro e maio têm de ser considerados nomes próprios. Será assim? Passamos a ter nomes próprios que se escrevem com minúscula? Nesta fase em que integramos o acordo ortográfico e a nova nomenclatura da gramática surgem muitas dúvidas às quais nem sempre estamos aptos a responder.