Gostaria que me esclarecessem sobre a formação da palavra engarrafamento: é derivada por prefixação e sufixação, ou apenas sufixação?
Na frase «Vendem revistas no quiosque», o constituinte «no quiosque» tem a função de complemento oblíquo, ou de modificador?
A análise sintáctica da frase «Joana, a melhor aluna da turma, ficou doente» está correcta?
«Joana, a melhor aluna da turma» – sujeito
«a melhor aluna da turma» – modificador apositivo (do GN «Joana»)
«ficou doente» – predicado
«doente» – predicativo do sujeito
Nesta frase, o modificador apositivo faz parte do sujeito?
Gostaria que me tirassem a seguinte dúvida: qual a colocação correta do pronome em períodos em que partícula atrativa de próclise precede uma oração subordinada ou um aposto? Ignora-se a partícula atrativa, utilizando-se a ênclise, em virtude da vírgula? Ou se ignora o aposto?
Por exemplo: «O entendimento do tribunal posteriormente, quando teve sua composição alterada, modificou-se», ou «O entendimento do tribunal posteriormente, quando teve sua composição alterada, se modificou»?
Em antigos livros de linhagens aparece a expressão «meter burrela». Creio tratar-se de uma expressão injuriosa ou ligada à sexualidade. Podem esclarecer-me?
Podiam-me dizer qual é a diferença legal e semântica entre uma ordem (exemplo: «Ordem dos Advogados») e uma câmara (exemplo: «Câmara dos Solicitadores»), no que respeita à regulação do exercício das profissões liberais?
Qual é, ou quais são, na vossa opinião, as formas de tratamento aceitáveis de um aluno em relação a um prof.?
Será que no 3.º ciclo e ensino secundário, em alguma situação, um aluno se pode dirigir a um Professor, tratando-o por você?
Sou professora de Português e surgiu-me uma dúvida. Estou a trabalhar com o processo de formação de palavras e não estou suficientemente certa de como classificar luso: é um radical, ou uma palavra?
No dicionário da Porto Editora, surgem duas entradas: «luso, adj., n. m. lusitano; português; lusíada…» e «luso-, elemento de formação de palavras que exprime a ideia de lusitano, português»...
Em diferentes gramáticas, já vi tratado como radical e como palavra, porém convém ter certezas absolutas, dado que a classificação do processo de formação de lusodescendente e de luso-brasileiro (composto morfológico ou morfossintático) está condicionada pela classificação que fizermos de luso: radical ou palavra.
a) Gostaria de saber qual a classificação morfológica do o que se aglutina à preposição de em «A mulher é mais tolhida socialmente do que o homem».
b) A expressão «os pronomes substantivo interrogativo» está assim grafada em uma apostila para concurso. É correta essa concordância? Isso se dá pelo fato de «substantivo interrogativo» estar especificando «pronomes»?
Chamo-me Lígia Carvalho, sou coordenadora do departamento de Línguas da EBI de S. Martinho do Campo, em Santo Tirso, e gostaria de esclarecer uma dúvida recente colocada pelas minhas colegas. Com a introdução do acordo ortográfico há várias palavras que sempre considerámos nomes próprios que passaram a escrever-se com minúscula. Estou a referir-me aos meses e às estações do ano.
Consultando o Dicionário Terminológico em linha, encontrei a seguinte definição para um nome próprio: «nome que designa um referente fixo e único num dado contexto discursivo, pelo que é completamente determinado, não admitindo complementos ou modificadores restritivos ou variação em número». Refletindo sobre esta definição, cheguei a estas frases: «Os últimos invernos têm sido rigorosos»; «As primaveras têm chegado cedo» – estas frases fazem sentido, os nomes inverno e primavera admitem plural, logo são nomes comuns.
Contudo, as frases: *«Os janeiros são sempre chuvosos» ou *«Os maios têm estado quentes» são agramaticais, pelo que os nomes janeiro e maio têm de ser considerados nomes próprios. Será assim? Passamos a ter nomes próprios que se escrevem com minúscula? Nesta fase em que integramos o acordo ortográfico e a nova nomenclatura da gramática surgem muitas dúvidas às quais nem sempre estamos aptos a responder.
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