A análise que fez está perfeita, cara consulente.
Nesta frase, o modificador apositivo faz, sim, parte do sujeito.
Para que fique claro, vou referir que, ao nível da frase, existem só quatro funções sintáticas, o sujeito, o predicado, o modificador de frase e o vocativo, e que todos os outros termos da oração se integram num destes quatro.
No caso do modificador apositivo do nome, ele pode pertencer tanto ao sujeito como ao predicado, integrando um dos complementos ou um modificador. Exemplos:
1. «Coimbra, a cidade dos estudantes, também é chamada cidade do conhecimento.» – o termo «a cidade dos estudantes» é modificador apositivo do nome «Coimbra», que desempenha a função de sujeito.
2. «Ele analisou bem o problema, um desafio de lógica.» – o termo «um desafio de lógica» é modificador apositivo do grupo nominal «o problema», que desempenha a função de complemento directo (pertencendo, pois, ao predicado).
3. «Ele entregou o embrulho à porteira, uma senhora idosa.» – o termo «uma senhora idosa» é modificador apositivo do nome «porteira», que desempenha a função de complemento indireto (pertencendo, pois, ao predicado).
4. «Ele interessa-se por física, uma área do saber muito complexa.» – o termo «uma área do saber muito complexa» é modificador apositivo do nome «física», que desempenha a função de complemento oblíquo (pertencendo, pois, ao predicado).
5. «Ela é uma professora muito competente, a melhor da escola.» – o termo «a melhor da escola» é modificador apositivo do termo «uma professora muito competente», que desempenha a função de nome predicativo do sujeito (pertencendo, pois, ao predicado).