Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Felippe Szankowski Gomes Funcionário público Guarulhos, Brasil 67K

Assinale a alternativa em que haja uma oração subordinada completiva nominal:

a) «O livro de que lhe falei está à venda na livraria da escola.»

b) «Alguém o convencera de que ganhara na loteria.»

c) «Paulo estava convencido de que ganhara na loteria.»

d) «Nossa esperança era que ele se salvasse.»

e) «Daremos o troféu a quem merece.»

Tenho dificuldade com complemento nominal! Nesse caso marquei a alternativa a).

Amadeu Romão Militar Vila Franca de Xira, Portugal 7K

É frequente ouvir e ler na nossa comunicação social a expressão «sociedade civil»!

Mesmo considerando que, por deformação profissional, alguns considerem existir, por exemplo, por oposição à «sociedade civil» uma «sociedade militar», não deixo de considerar que esta terminologia («sociedade civil») não estará muito correcta.

A existência/referência a uma sociedade civil pressupõe que, num mesmo país, existem outras sociedades para além daquela que é o conjunto dos seus cidadãos, que neste caso será a «sociedade portuguesa».

Patrícia Alves Professora Porto, Portugal 10K

Qual o aumentativo de onda?

António Conceição Jurista Lisboa, Portugal 12K

Bem sei que é uma palavra horrível e cacofónica, mas (tal como a partir do adjectivo frio se forma o advérbio friamente) será possível formar, a partir do adjectivo quente, o advérbio quentemente?

E o advérbio prevalecentemente?

Wagner da Penha Militar Rio de Janeiro, Brasil 34K

O que é verbo causativo?

Ana Maciel Tradutora Porto, Portugal 8K

Verifico com bastante frequência, como tradutora e também como revisora, que, perante a impossibilidade de usar você ou tu, a língua não nos apresenta alternativa viável, havendo casos em que a solução de ausência de termo torna difícil entender que nos dirigimos ao leitor, que o sujeito é ele.

Mais do que uma pergunta, sinto que é hora de lançar um desafio aos linguistas: faz falta uma solução educada e não ofensiva para nos dirigirmos ao outro.

Sinto que, na procura por um grau de tratamento polido, nos enrolámos, criando um beco sem saída.

Matilde Fernandes Estudante Lisboa, Portugal 7K

Gostaria de saber se, no excerto que a seguir apresento, posso considerar os verbos assentiu e indicou deíticos pessoais, mesmo pertencendo à 3.ª pessoa, e porquê.

Ao aproximarmo-nos dos guichés, reparei que, entre a multidão aparentemente informe, se discerniam perfeitamente três filas.

– É esta a fila para a bilheteira?

O homem no fim da fila mais curta assentiu entusiasticamente.

– Sim, sim, por aqui, por favor.

Indicou com um gesto uma outra fila. Muito mais comprida.

Edson Sousa Funcionário público Camocim de São Félix, Brasil 83K

Qual a regência do verbos requisitar e solicitar? Deve-se dizer «requisitar a V. S.ª que...», ou «requisitar de V. S.ª que...»?

Da mesma forma, quanto ao verbo solicitar, deve-se dizer «solicitar a V. S.ª que...», ou «solicitar de V. S.ª que...»?

Bruno Costa Técnico de marketing Lisboa, Portugal 7K

Em 2004, Tavares Louro defendeu que se deve preferir o verbo portagear e que portajar não se encontra registado nos dicionários da língua portuguesa. Porém, em 2011, num dicionário da Porto Editora, encontrei portajar, e não portagear.

Marcos Veiga Médico dentista Lisboa, Portugal 9K

«Devias de fazer» está correto? O de é dispensável e incorreto?

Existem situações em que de deva anteceder o verbo?