No estudo das palavras compostas numa turma do 5.º ano de escolaridade, surgiu a seguinte dúvida: uma vez que, ao abrigo do novo acordo ortográfico, nas palavras como fim-de-semana, cor-de-vinho ou fios-de-ovos suprime-se a grafia do hífen, considera-se, da mesma forma, que são palavras compostas, ou a terminologia é deferente? Tenho a impressão de que os alunos poderão perder, de certa forma, a noção de palavra se classificar, por exemplo, fim de semana como uma palavra composta. Desde já agradeço a vossa colaboração.
«Ele estava com a resposta na ponta da língua.»
Na frase acima, trata-se de metáfora a expressão «na ponta da língua»?
Agradecia a vossa colaboração na dúvida seguinte.
Na redacção da bibliografia de um documento, como esta deve ser tratada no que se refere ao acordo ortográfico? Os títulos das publicações devem já ser apresentados com as novas regras, mesmo que os originais das publicações tenham os títulos redigidos na versão anterior ao acordo ortográfico?
Tendo visto a vossa anterior resposta sobre as citações manterem a grafia original do ano/século em que foram escritas com uma nota a alertar para o facto, pergunto se não há possibilidade de não o fazer, por exemplo, em decretos-lei, textos poéticos, ou outros. Na minha opinião pessoal, não faz muito sentido transcrever um texto do início do séc. XX, por exemplo, com a grafia da época, exceto se for feito propositadamente, com motivos linguísticos, estéticos ou literários.
Em sessões de trabalho sobre a classe de palavras, segundo o DT, surgiram dúvidas sobre o advérbio relativo, pois apresentam-se como e onde como pertencendo a essa categoria.
Sendo que a primeira é de fácil aplicação («A rua onde moro é ladeada por árvores»), não entendo em que contexto pode surgir a segunda com esta função.
Como se divide e classificam as orações destes versos de Os Lusíadas?
«Cesse tudo o que a Musa antiga canta, que outro valor mais alto se alevanta.»
Como se classificam morfologicamente as palavras «o mais interessado»?
Gostaria de saber se é correta a expressão «o discernir dos valores».
Peço também esclarecimentos sobre a regência de discernir.
A frase «à altura da relva» é utilizada pelos meteorologistas para definir o local de algumas medições. Utiliza-se, no entanto, também, para caracterizar um pensamento, dando um sentido de «baixo», «rasteiro», depreciativo e pejorativo para a pessoa que o expressa.
Agradeço-vos uma análise cuidada da frase seguinte (tenho dúvidas na utilização do plural, na maiúscula inicial e na concordância da contracção da preposição com o artigo) e, ainda, que me informem se ela cumpre as regras gramaticais, mantendo ou aumentando a intenção semântica da frase anterior: «à altura do Relvas».
Obrigado.
A frase «Começa-se a pendurar os quadros» parece-me correcta.
E «Começam-se a pendurar os quadros» (que pode ser lida como, em tom coloquial, «Os quadros começam-se a pendurar» («arrumam-se os livros...»)?
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