Gostaria de saber qual a opção correcta: «para demonstrar que», ou «para demonstrar como»?
Qual a forma (mais) correta de designar o natural da cidade do Cartaxo (Portugal): cartaxeiro, ou cartaxense? Adicionalmente, ao referir-se, por exemplo, à indústria localizada naquela cidade/Concelho do Cartaxo, como designar: «indústria cartaxense», ou «indústria cartaxeira»?
Na frase «Ninguém esperava que o candidato pudesse vencer a eleição», qual a classificação da oração subordinada?
Ultimamente, tenho-me deparado com algumas dúvidas no que à regência verbal diz respeito. Já consultei as vossas respostas neste âmbito, mas não consigo esclarecer o que me intriga.
Por exemplo, nas frases:
«Lembra-te de mim» ou «Eu lembro-me do Pedro, meu colega da primária», é certo que aqui a forma verbal está regida pela preposição de. No entanto, quando o verbo introduz uma oração completiva, esta preposição deve ou não estar presente? Isto é, seria correto dizermos: «Lembra-te que acordar cedo faz bem e faz crescer», ou «Lembra-te de que acordar cedo faz bem e faz crescer»?
Dúvida semelhante surge em relação a outros verbos: «Eu já me apercebi do meu erro» e «Devemos aperceber-nos (de) que ninguém é perfeito».
Agradecia que me pudessem esclarecer relativamente a este assunto, para o qual não encontrei, até agora, nenhuma resposta.
Será correcto utilizar este neologismo, envelhescência?
A verdade é que não existe, tanto quanto julgo saber, um sinónimo para designar a idade que vai dos quarenta e muitos aos sessenta e poucos, ou seja, entre a idade madura e a velhice. Numa altura em que esta gente, nova de mais para se reformar, mas velha de mais para trabalhar, se vê muitas vezes perdida, considerada inútil e sem espaço na sociedade, parece-me muito pertinente.
Envelhescência, por analogia com adolescência, idade entre o início da puberdade e o estado adulto?
Como se escreve 25% por extenso: «vinte e cinco por cento», ou «porcento»?
A seguinte frase, retirada de Diário, de Sebastião da Gama, é assim pontuada pelo autor:
«A aula de hoje foi uma conversa animada, calorosa, por vezes, sobre as redações. Cada qual fazia ler ou lia a sua e depois a plateia criticava ou criticava eu.»
Por uma questão de ritmo de leitura, a ter sido eu a escrevê-la, pontuá-la-ia da seguinte forma:
«A aula de hoje foi uma conversa animada, calorosa, por vezes, sobre as redações. Cada qual fazia ler, ou lia a sua, e depois a plateia criticava, ou criticava eu.»
Estaria a cometer um erro ao colocar a vírgula antes de ou? Em que casos se pode e em que casos não se deve fazê-lo?
Prezados, há uma dúvida muito grande no mundo jurídico no que se refere à correta regência/flexão do verbo ver quando utilizado nas seguintes frases: «Veja-se as seguintes transcrições doutrinárias» ou «Vejam-se as seguintes transcrições doutrinárias».
A primeira pergunta é: está correta a utilização do verbo na frase com a partícula se (ou seja, o correto seria «veja-se», ou «veja»)?
A segunda pergunta: qual é a flexão correta no exemplo dado, «veja-se», ou «vejam-se»?
O esclarecimento dessas dúvidas, por certo, ajudará diversos juristas que labutam na advocacia diária, bem como os magistrados.
Veja-se a seguinte estrofe:
Oh! pesadelo terrível
Oh! sofrimento brutal
Que me faz (fazes) implorar
Pelo instante final
Considerando que o sujeito poético se dirige a pesadelo e sofrimento personificados, exercendo esses termos a função de vocativo, pergunto qual a concordância correta para o verbo fazer. Parece-me que, conforme se considere a oração adjetiva como restritiva ou explicativa, haveria a possibilidade de estarem corretas as duas concordâncias. Outras frases semelhantes: «Oh! velho amigo, que me vens alegrar»; «Oh! velho amigo que me vem alegrar».
Gostaria de uma análise a respeito, a qual desde já agradeço.
Como se classifica morfologicamente a palavra pé na seguinte frase: «Alguns fugiram a pé, abandonando as suas armas e armaduras para correrem mais depressa»?
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