A expressão «os pássaros» tem a função sintática de complemento direto na frase indicada, pois constitui o objeto lógico do verbo proteger.
Repare-se que se pode substituir pela forma acusativa do pronome pessoal os.
«Firmino protegeu os pássaros.» «Firmino protegeu-os.»
Outro modo de identificação do complemento direto: «formular-se uma interrogativa sobre o constituinte objeto/complemento direto segundo o esquema quem/o que é que SU V?, constituindo o objeto/complemento direto a resposta mínima não redundante», Mira Mateus et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa, Sá Costa, 2003, p. 288):
P.: «O que é que Firmino protegeu?»
R.: «Os pássaros.»
Um outro teste que confirma o complemento direto é o da passagem da frase para a voz passiva, em que o complemento direto da voz ativa passa para sujeito da passiva:
V. A.: «Firmino protegeu os pássaros.»
V.P.: «Os pássaros foram protegidos por/pelo Firmino.»