Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Diogo Barbosa Amanuense Praia da Vitória, Portugal 229

Tenho estado a ler a obra Jacob e Dulce do luso-goês Francisco João da Costa (Gip) e, em pelo menos duas passagens, há personagens que se referem ao protagonista como «pé-de-castelo». Pelo contexto, depreende-se que será alguma forma de desconsideração. Porém, não consegui encontrar o significado concreto desta expressão em nenhum dicionário online e, mesmo esquadrinhando pelo Google, só encontrei alusões a um determinado tipo de formação/unidade militar histórica.

Sabem o que é que poderá significar ao certo?

Obrigado.

Mário Fernando Marques de Oliveira Economista (ex-administrador de empresas) reformado Coimbra, Portugal 242

Se disjunção, segundo a Porto Editora, é o acto ou efeito de disjungir, muito grato ficarei se me esclarecerem se adjunção e adjunto derivam do verbo juntar ou adjungir e, identicamente, se conjunção deriva do verbo juntar ou de conjungir.

Alexandre Garcia da Costa José Jorge Filho Advogado Brasília, Brasil 338

Não sei se há um nome específico em Portugal, mas, no Brasil, o profissional que fabrica e conserta violões (e outros instrumentos de corda) chama-se luthier.

Em consulta ao VOLP, não há correspondência para as palavras luthier, lutier, luteiro etc. Qual seria a melhor palavra atualmente na língua portuguesa para designar esse profissional?

No Brasil, violeiro geralmente se usa para o profissional que toca o instrumento viola.

Dever-se-ia, portanto, usar a palavra luthier em itálico (para textos eletrônicos) e entre aspas (para textos manuscritos) por não haver sido recepcionado ainda à língua portuguesa?

Luiz Eduardo Estudante Brasil 358

Nesta estrofe de Os Lusíadas a aliteração da letra d e t são usadas para indicar o tique-taque de um relógio?

Já neste tempo o lúcido Planeta,
Que as horas vai do dia distinguindo,
Chegava à desejada e lenta meta,
A luz celeste às gentes encobrindo,
E da casa marítima secreta
Lhe estava o Deus Noturno a porta abrindo,
Quando as infidas gentes se chegaram
As naus, que pouco havia que ancoraram

Ricardo Santos Desempregado Berlim, Alemanha 253

Qual é a diferença na gramática portuguesa entre os termos «frase» e «oração»? Será o «sintagma» também uma denominação da gramática ou da liguística e qual é a sua diferença relativamente aos outros dois termos?

Obrigado.

Guilherme Pereira Engenheiro São Paulo, Brasil 292

No período «É a tarde que chega», ocorre o emprego da expressão expletiva «É... que», caracterizando um período simples, ou trata-se de um período composto formado por duas orações distintas («É a tarde» e «que chega»)?

Além disso, na análise sintática do período, o sujeito da forma verbal chega é «tarde» ou «que»?

Obrigado!

José Saraiva Leão Estudante Ciudad del Este, Paraguai 267

Que forma é preferível:

«Depois de passar nos exames, viajou» ou «Depois de ter passado nos exames, viajou»?

Muitíssimo obrigado!

Grace Montenegro Enfermeira Porto, Portugal 357

Podiam esclarecer-me esta dúvida, por favor?

Reparei que a palavra néon está grafada nos nossos dicionários. Contudo, por ser de origem estrangeira, temos de a escrever em itálico ou entre aspas

Obrigada!

Margarida Gomes Funcionária pública Espinho, Portugal 263

Na frase «O livro convida à comparação entre os bons e os maus», qual a função sintática de «entre os bons e os maus»?

Complemento de nome ou complemento oblíquo?

Obrigada.

Ana Gomes Estudante Porto, Portugal 246

Gostava de agradecer o vosso trabalho. Tem sido muito esclarecedor para os seguidores do Ciberduvidas. Muito obrigada!

Deixo aqui uma frase de uma amiga que me gerou dúvidas: «... não sei se é para fazer a cirurgia às cataratas.» A minha dúvida está em «às cataratas». Eu diria das cataratas. Qual é a correta?

Obrigada pela vossa atenção e pelo vosso trabalho!