É lícito, do ponto de vista da gramática normativa, construções utilizando o vocábulo passante como nos casos abaixo?
«Passante o mês de dezembro, irei te visitar.»
«Passante aquela montanha, encontra-se minha casa.»
Gostaria de saber como tornar a expressão popular «que o que» mais usual ou formal.
Geralmente, no meu ponto de vista, é uma marca de oralidade, como em: «Eu achava que o que ele fazia era errado» ou «Como eu queria que o que eu desejei acontecesse».
Durante conversas eu não me sinto incomodado, mas quando preciso escrever isso em uma carta ou documento, acho estranho e informal. Caso existam equivalentes na língua portuguesa ou uma maneira de tornar a frase esteticamente melhor, eu ficaria muito feliz em saber.
Grato.
Quando queremos referir uma diferença num fuso horário, qual é a forma mais correta de o escrever?
(1) «Aqui, são seis horas menos que no Porto.»
ou:
(2) «Aqui são menos seis horas do que no Porto.»
(3) «Aqui são menos seis horas que no Porto.»
A minha dúvida eterna: que/ do que, existência ou não da vírgula, correta posição do advérbio menos.
Obrigada!
Boa tarde. Na frase seguinte, podemos considerar o advérbio nunca (repetido) com função conetiva? Com valor conetivo?
«É música livre, porque imprevisível, nunca sabemos por onde irá seguir, mas nunca fica perdida, nunca abdica de se ancorar na estrutura.»
Obrigado pelo vosso excelente trabalho.
Seria possível que me esclarecessem acerca da função sintática do constituinte «satírica» na frase «opostamente às Cantigas de Amigo e de Amor, as de Escárnio e de Maldizer envolvem a temática satírica»?
Obrigado.
Na frase «Ao ouvirmos as histórias sobre Pessoa, é como se o conhecêssemos verdadeiramente:», o segmento «como se o conhecêssemos» é uma oração subordinada adverbial comparativa?
Quando a escrevi para colocar num exercício, assumi que era de facto uma adverbial comparativa. Porém, tendo em conta que as orações adverbiais têm função de modificador e o segmento parece desempenhar a função de predicativo do sujeito (ou não?), fiquei com dúvidas e considerei tratar-se de uma oração substantiva relativa. Será que podem ajudar-me a esclarecer?
Agradeço a ajuda.
Qual a origem do verbo arremessar? A dúvida é se este é um vocábulo do português do Brasil.
Seria correto classificar o vocábulo que no contexto abaixo como advérbio de exclusão equivalendo a só, somente?
«Não estuda outra coisa que geografia.»
Nos versos a seguir:
«Dois amigos numa aldeia
Viviam; – um a cantar;
O segundo, volta e meia,
Descontente, a suspirar.»
poderia comentar sobre o uso do infinitivo com a preposição a? Seriam classificadas como orações subordinadas? De que tipo? Teriam o mesmo valor do gerúndio cantando e suspirando?
Gostaria de saber qual é o mais correto quando se quer apresentar uma coisa:
«Isto é a minha cidade; isto é um jardim; isto é a sua casa; isto são os meus gatos»...
«Esta é a minha cidade; este é o jardim; esta é a sua casa; estes são os meus gatos»...
Obrigado pela sua ajuda!
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações