Como distinguir "áfeta" (a bolha dolorosa na boca), que na linguagem de governo e tutelados passa a ser "afeta", de "afecta" (que passa a ser "afeta)?
Mais ainda, como interpretar o grito «Ninguém pára o Benfica», por exemplo, que, na linguagem de governo e tutelados passa a ser «ninguém para o Benfica»?
Agradeço a atenção.
Diz-se «página trinta e um», ou «página trinta e uma»?
O termo "triliões" existe? E quanto vale, de facto, 1 trilião?
Como vejo escrito com sentidos diferentes em Angola, no Brasil e em Portugal...
Agradeço a ajuda.
Venho pelo presente colocar uma questão quanto ao novo Acordo Ortográfico, que é a seguinte: qual a redação atualmente correta da palavra "anti-abuso"?
Obrigado.
Na zona centro do país, o verbo ir é regido pela preposição a – ex.: «vamos a ver se consigo finalizar a tarefa», ou «meninos, vamos a comer!» , em vez de «vamos ver se consigo...» e «meninos, vamos comer!».
Está correto?
Agradecia um esclarecimento.
Como devemos escrever em português o nome dos mercados cobertos tipicamente árabes: "souk", "souq", ou "suque"? E como pluralizar a palavra?
[...] [E]ncontrei no dicionário da Porto Editora o substantivo soco, com a seguinte definição: «Moçambique: mercado; feira; centro comercial», e com etimologia apontada ao suaíli soko. Será possível que estejam relacionados?
Um muito obrigado.
Uma vez que a palavra pixel entrou já no vocabulário português por via da informática e da digitalização e electrónica, é legítimo criar a palavra "pixelar" como verbo e conjugá-lo pelo menos nalgumas pessoas e no infinitivo – a acção de transformar em píxeis?
A grafia correta é quatrilhão, ou quadrilhão? São sinônimos?
Gostaria de saber se a palavra coirmandade existe e se se escreve sem o hífen, de acordo com as novas regras ortográficas.
Obrigada.
A respeito das perguntas Os ditongos 'ou' e 'oi' e Ouro e oiro, ser-vos-ia possível aprofundarem (há fontes?) essa «pronúncia particular dos judeus»? Neste contexto, que validade científica têm as palavras do gramático:
«Em quanto á substituição de i por u; v. g. em dois, oiro, por dous, ouro, ou coisa, loiro, por cousa, louro, não ha razão para preferir o u, visto ser o i conforme á pronunciação moderna, e existir no latim a substituição inversa, sendo constante que os antigos Romanos escrevião optumus, maxumus, antes de terem escripto optimus, maximus. Alem do que, muitas das palavras que os nossos antigos escrevião por ou, e que hoje se pronuncião geralmente oi, já estão mui torcidas dos radicaes latinos; v. g. ouro de aurum, louro de laurus, dous de duo.
Cousa não deriva immediatamente do latim. He pois licito escrever cousa ou coisa, dous ou dois, etc. Em muitas palavras oi corresponde melhor ao radical latino; v. g. coiro de corium, por transposição de letras.»
Francisco Solano Constancio (1831), Grammatica analytica da lingua portugueza, pp. 237-238.
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