Palavras simples e complexas
Numa resposta a uma consulente, a propósito da distinção entre palavra simples e palavra complexa, o dr. Carlos Rocha considera que palavras formadas com sufixos de flexão, que marcam o grau aumentativo ou diminutivo, associados a uma forma de base ou radical, são consideradas complexas. Contudo, num recurso de apoio a um manual de Português do 7.º ano, essa questão não é clara. Os autores consideram que as palavras: casinha, altíssimo, dedão e giraça são simples e as palavras: casebre, caixote e caloraça são complexas.
Podem esclarecer-me?
Sobre o antepositivo socio- e vocábulo sócio
Como ensino um aluno a distinguir o radical latino socio (sociedade = sociologia, sociolingüística) da palavra sócio, a propósito dos processos morfológicos de formação de palavras?
Obrigado pelo vosso maravilhoso trabalho.
A translineação da palavra ilha
Como se faz a translineação da palavra ilha?
Obrigada
Os 48 gentílicos de Espanha
A propósito do momentoso referendo na Catalunha e as suas consequências, tive a curiosidade de querer confirmar os gentílicos das restantes 16 comunidades autonómicas e das respetivas capitais, incluindo as de província – 48 no total. Como não constam, na sua totalidade, em qualquer dos muitos esclarecimentos sobre gentílicos estrangeiros no Ciberdúvidas, gostava de saber se está certo o que consta na Wikipédia
[aqui:https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_gent%C3%ADlicos_de_Espanha].
Os meus agradecimentos.
Legiferar (= legislar), legífero
+ legiferante (e não "legisferante")
+ legiferante (e não "legisferante")
De há muito tenho encontrado nos jornais de grande circulação do país, o emprego das formas “legisferante” e legiferante. Por exemplo, em «No meu sentir, o fenômeno mais perturbador que se tem revelado nos últimos anos é a tendência legisferante e até constituinte com que o Supremo Tribunal Federal tem se comportado.?» (coluna de Frederico Vasconcelos, Folha de São Paulo, 31/12/2016).
No buscador aberto do referido jornal, encontro pelo menos 7 ocorrências com esta forma. Da mesma forma, na Folha de São Paulo, deparo-me, entre outros empregos similares, com a forma legiferante assim empregada: «A despeito de sua evidente relevância, as agências reguladoras não receberam do legislador uma delegação tão dilatada a ponto de poderem editar leis ou substituírem o Congresso no exercício soberano da função legiferante.» (Gustavo Binenbojm, “Opinião Tendências/Debates”, Folha de São Paulo, 17/08/2017).
No buscador aberto do jornal, encontro o registro pelo menos 88 ocorrências com esta forma. Como explicar as duas formas concorrentes? Qual deve ser a forma, a rigor, prevalecer na norma padrão? Qual das duas formas tem o acolhimento por parte da Academia, seja portuguesa ou brasileira?
Grato, desde já, por uma resposta ou esclarecimento.
A razão da grafia de ontem e de hoje
Ao ler alguns textos antigos, notei que a palavra ontem era grafada com h, «hontem». Por isso, eu gostaria de saber duas coisas: qual é a etimologia da palavra ontem e por que o h não se manteve nela, mas se mantém em hoje?
De antemão, agradeço a resposta.
Uma oração subordinada adverbial comparativa
Como é que se divide e classifica a seguinte oração?
«A entrevista desta semana é mais interessante do que a da semana anterior.»
Complemento direto pleonástico
Na frase «Perguntas há-as para todos os gostos», podemos considerar o pronome átono "as" como complemento direto do verbo haver? E nesse caso, o verbo é transitivo?
Partícula apassivante vs. sujeito indeterminado
No exame de Português de 9.º ano deste ano, Época Especial, a segunda pergunta do grupo IV pedia que se identificassem todas as frases em que o elemento sublinhado desempenhava a função sintática de sujeito. Era considerada correta a frase «Na escola, estuda-se muito o livro desse escritor.», com a expressão «o livro desse escritor» sublinhada. É inequívoca esta classificação ou poderíamos entender que o sujeito da frase é subentendido?
Obrigada.
O uso da oração completiva infinitiva com o verbo permitir
A redução da oração "Eu não permiti que Carlos me desacatasse" para "Eu não o permiti a me desacatar" pode ser considerada correta? Ou somente "Eu não lhe permiti me desacatar" é correta na norma culta?
