Há várias traduções para o anglicismo priming, como evidencia o registo desta palavra no dicionário inglês-português da Porto Editora:
«1. preparação; instrução 2. (primeira camada de tinta) aparelho, imprimadura 3. rastilho 4. escorva; carga de pólvora em arma de fogo; ação de escorvar 5. MECÂNICA entrada de água nos cilindros»
Pode, portanto, afirmar-se que o vocábulo em questão é genericamente traduzido por preparação (ver também o portal de tradução Linguee).
Note-se, porém, que priming é muito usado como termo de certas áreas da psicologia cognitiva, conforme se explica na seguinte passagem do blogue Socialmente do investigador brasileiro André Rabelo (artigo de 22/08/2017; manteve-se a ortografia original):
«Um paradigma experimental bem estabelecido na Cognição Social é o que investiga o processo de priming, [...]. O paradigma se baseia em uma idéia simples: a mera exposição de estímulos relacionados a determinadas categorias conceituais associadas na memória de uma pessoa resultará em maiores tendências comportamentais relacionadas a essas categorias. Em outras palavras, o termo priming se refere ao processo pelo qual experiências recentes criam, de forma automática, prontidões de conduta (Bargh e Chartrand, 2000). John A. Bargh foi e ainda é um dos pesquisadores mais importantes no estudo de priming [...].»
A literatura especializada emprega, geralmente, o termo inglês. Observa-se, no entanto, o uso de expressões vernáculas como pré-ativação e inicialização, sem que se possa distinguir um termo português que se tenha generalizado como equivalente deste anglicismo científico.