Qual das duas frases é a correta:
«Quando vim para cá, já o conhecia há anos» ou «Quando vim para cá, já o conhecia havia anos»?
A dúvida é: o verbo haver deve ir para o passado, ficando mantido o paralelismo, como ocorre com outros verbos? Ex: Eu não sabia que eles estavam aqui.
Queria-vos questionar sobre a palavra «gamba». Esta palavra ainda não consta do dicionário de Língua Portuguesa que possuo, sendo, no entanto, utilizada em todos os restaurantes. É português correcto? Recomenda-se o seu uso?
Quais são os «órgãos da fala»? Ouvi esta designação num debate da TV francesa e os dicionários franceses, e o único português que tenho à mão, um velhinho da Lello, não me esclarecem.
A minha namorada diz que é duzentos gramas, mas no dicionário vem s.f., que eu traduzo por substantivo feminino. Ela diz que não pode ser, em que é que ficamos?
Ouvi numa telenovela que uma personagem não estava em casa porque tinha ido jogar sinuca. É algum jogo brasileiro?
Em "Rumo ao Português Legítimo, Língua e Literatura (1750-1850)" , livro de Américo A. L. Diogo e Osvaldo M. Silvestre, não consegui perceber o sentido de duas palavras que depois também não encontrei na última edição do dicionário da Porto Editora: "episteme" e "doxa". As aspas são minhas. No livro, estas palavras são utilizadas como se fossem portuguesas. Será terminologia da linguística?
No colégio da minha sobrinha de 12 anos, as colegas chamam-lhe pirosa por causa do nome (Tânia Vanessa) que, segundo elas, foi inspirado em telenovelas brasileiras. Tânia, aliás, detesta telenovelas e quer mudar de nome, para um mais antigo. Não sei como posso ajudá-la.
Sou um dos que dizem. Não sou um dos que diz. Conheço o óptimo argumento de Sá Nogueira: sou um dos que dizem, porque estou entre os que dizem. Mas também conheço o de Rodrigues Lapa, que admite as duas concordâncias, em nome de dois descuidos de clássicos (creio que Herculano e Bernardes) e da prática francesa. Qual é a opinião de Ciberdúvidas?
Sou repórter em regime franco ("free lancer"), e, num diário a que vendo reportagens, corrigiram-me «rádios-piratas» por "rádios-pirata". Não me conformei, e um editor disse que eu era «analfabeto de pai e mãe». Dirijo esta pergunta ao dr. José Neves Henriques. Diga-me, Mestre, à luz da tradição portuguesa, quem tem razão?
O Reino Unido e a França estabeleceram, no primeiro caso com os Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, etc, e no segundo, com os países francófonos do norte de África, acordos semelhantes aos que Portugal estabeleceu com o Brasil, Angola, etc.? E o que se passa com a Espanha e os países da América Latina? Há acordos?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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