Referindo-se à palavra francesa "motard", muitas vezes utilizada em Portugal, diz T.A.:
"A única tradução que conheço, em português do Brasil, é «motoqueiro» (de motoc(a) + eiro)".
Motociclista não serve ?
PS: "Motard" sempre é melhor que "biker". Ambas são de origem estrangeira, mas pelo menos "motard" é mais facilmente reconhecida por quase toda a gente.
Num artigo publicado no passado dia 30/8/97, no "Público", na página 28, a expressão «ensino expositório» é utilizada para designar aquele em que "...o professor ensina expondo a matéria". Pelo contrário, é referenciado o «ensino participativo» como aquele em que "...os alunos desinibidamente dizem o que lhes apetece sobre um dado tema, tendo o professor um mero papel de orientação."
Não quero pronunciar-me aqui sobre tais definições, mas tão só saber da correcção daquelas duas expressões.
Gostaria que explicassem a diferença e a utilização correcta destas duas expressões: «no futuro» e «de futuro».
Gostaria de saber como e quando nasceu a palavra Brasil, designando o nome do nosso país.
Se realmente vem do «braseiro» formado pela árvore Pau Brasil.
Quem foi que batizou o país com esse nome que soa tão bem?!
Já vi mais de uma vez em revistas a palavra (inglesa) "decanter" - garrafa onde se decanta o vinho. No dicionário da Porto Editora, não vem correspondência em português. Vamos utilizar palavra estrangeira para um acto tão antigo em Portugal?
Quando é que deixou de ser correcto, na língua portuguesa, escrever "Suissa" (em vez de Suíça) "Cintra" (em vez de Sintra) e "Bussaco" (em vez de Buçaco)?
Parece que o português de Portugal tem mais vocábulos que o do Brasil. Se, por um lado, o português brasileiro "evoluiu" adquirindo muitos neologismos, e nem poderia ser diferente, a língua mãe permanece com os termos utilizados muito antes do descobrimento do Brasil. Aí, não sei se nessa compensação toda alguém ficou com mais ou com menos vocábulos.
Por outro lado, coloco uma questão que talvez seja nova: o fato de a nossa juventude, tanto aqui como aí, ter um vocabulário muito restrito, e é essa situação que eu quero abordar.
Outra questão que não entendi, é sobre os galegos. Eles são ou não língua irmã lusófona? Eles estão mais próximos do castelhano? Parece que a região geográfica deles é limítrofe com Espanha e Portugal; Houve aí a divisão entre os dois países e eles ficaram de que lado? Hoje, ainda existem galegos e, se existem, falam fluentemente a sua língua?
Com a polémica da barragem e das gravuras no rio Sabor, o nome desse rio tem frequentemente sido referido na comunicação social como «Sábor» (tónica na primeira sílaba).
Sempre o ouvi referir, no entanto, como «Sabor» (sem a tónica na primeira sílaba). Qual a maneira correcta de nos referirmos a esse rio?
Podem dizer-me o significado do meu nome?
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