Como leitor assíduo de FC, verifico que reina alguma liberdade entre os tradutores das respectivas obras. Tanto que, para a palavra "teleporter", nome dado (no idioma original) ao engenho que permite transportar matéria "à distância" - com um funcionamento semelhante ao das ondas de rádio - já encontrei três traduções distintas; «teleportador», «teletransportador» e «transportador».
Qual a tradução mais correcta?
Obrigam as regras a não usar hífen com «tele».
Será correcto escrever «teleeducação»?
E «teleactividades»?
Sou formada em Letras na USP e trabalho na Editora Abril.
Li no manual de um jornal brasileiro sobre a diferença no uso de «mais» e «maior» antes de substantivo: ele diz: «Use mais para palavras ou expressões que indiquem quantidade e maior para os casos em que a idéia seja de intensificação».
Por exemplo: «Pedimos mais informações; Pediu maior colaboração para o evento; Ele espera obter maior reconhecimento do público».
Essa explicação faz sentido, é coerente. Mas eu gostaria de saber se há impropriedade, erro, em usar maior ou mais indistintamente, sendo que os dicionários que consultei (Caldas Aulete e Aurélio) dizem que tais palavras são sinônimos nesse caso.
Qual a origem da expressão «sem tir-te nem guar-te»? Podem dar-me um exemplo de utilização?
Não é propriamente uma dúvida, muito menos uma polémica mas decidi recorrer a Vós pois já não sei mais onde procurar neste labiríntico processo que iniciei de busca de obras de António Botto.
Sou um produtor de rádio em Macau e queria este ano (centenário do seu nascimento) homenagear o poeta António Botto).
Desde Março tenho procurado obras dele.
Descobri "As canções" e alguns textos dispersos. É muito pouco para explorar em programa de rádio. Este Verão percorri os alfarrabistas de Lisboa e foi outra busca em vão. Foram jovens que comigo trabalham que tiveram a iniciativa de "trabalhar" a obra e a personagem de A. Botto.
Mesmo não sendo a V. página vocacionada para este tipo de consultas estariam V. na disponibilidade de me ajudar a encontrar mais material sobre este autor.
Sites, moradas, obras, editoras, contactos de familiares, etc., tudo o que possa ser útil à informação sobre este autor (ao que parece) maldito.
Porque é que os locutores da RTP e da SIC, exceptuando José Alberto Carvalho, continuam a dizer «/nóbel/» em vez de /nobél/? Não sabem que o homem se chamava Nobel, pronunciado com a tónica na última sílaba? Se querem inventar uma pronúncia própria para os nomes, porque é que não dizem Bill /Gátes/ em vez de Bill /Gaites/ ou /u-dois/ [U2] em vez de /iu-tu/?
Alguém tem alguma ideia acerca da origem deste meu apelido, «Baganha»?
Agradecia informação sobre a correcta grafia do nome da freguesia de Cavês, concelho de Cabeceiras de Basto, do distrito do Minho, já que existem dúvidas sobre a sua correcta escrita entre «Cavês» ou «Cavez».
A construção duma frase do tipo:
«F. passa o tempo a ler e estudar», será incorrecta ou significativamente menos correcta, ou será diferente, de:
«F. passa o tempo a ler e a estudar»?
No meu entendimento, apenas ditado por uma interpretação talvez muito subjectiva, o primeiro caso, um só pronome para as duas acções, aglutina-as, aponta para qualquer coisa que é simultaneamente "ler e estudar", enquanto o segundo, duplicação do pronome, já estabelece uma certa separação entre o "ler" e o "estudar".
A designação correcta para a patologia do recém-nascido deverá ser «Neonatalogia» (de patologia neo-natal) ou «Neonatologia» (de patologia do neo-nato)?
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