Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Iurie Solomon engenheiro Lisboa, Portugal 2K

Podemos dizer que contrastar e comparar são sinónimos?

No Dicionário Priberam, as aceções 6 e 7 dão-me a ideia de que sim, mas gostava de confirmar por esta via.

Obrigado

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria, Brasil 3K

Na frase «ele se chama Fernando»,  a palavra se é partícula apassivadora ou pronome reflexivo?

A palavra se tem a função de objeto direto? A palavra Fernando é predicativo do objeto?

Agradeço.

Julieta Ferreira Desempregada Braga , Portugal 14K

Na frase «come as ameixas!», como resposta, diz-se "come-as tu", ou "come-las"? "Comei-as vós", ou "comei-las vós"?

Tanto quanto sei, digo sempre "come-as" e "comei-as", mas já me disseram que não é assim!

Agradecia esclarecimento!

Lucas Tadeus Oliveira Estudante Mauá, Brasil 2K

Sempre ouvi desde pequeno que a frases «Não me toque em mim» está errada e que o certo ou é «Não me toque» ou «Não toque em mim», mas há pouco, estudando mais da nossa bela língua, me surgiu uma dúvida.

Napoleão Mendes de Almeida [na Gramática Metódica da Língua Português] fala de «reflexibilidade atenuada de ação» — algo assim, se não me engano — e usa como exemplo a frase «Ele se morre de tristeza».

Gostaria de saber se é a mesma coisa.

Diana Madeira Leitora de língua portuguesa Londres, Reino Unido 13K

Qual das seguintes frases é a mais correta?

«Cabe-nos respeitar a sua opinião», ou «Cabe a nós respeitarmos a sua opinião»?

Tanto numa frase como na outra o verbo respeitar está no infinitivo pessoal, e gostaria de saber o porquê.

Vasco Trigo Jornalista Lisboa, Portugal 2K

Não encontro no dicionário uma definição para a palavra "subtrama".

Penso que poderá ser qualquer coisa como «uma trama dentro da trama», isto é, «um enredo dentro do enredo», «um episódio dentro da história». Mas sendo esse o sentido, a pergunta é: existe essa palavra?

Obrigado.

Carlos H. T. de Araújo Professor São Paulo, Brasil 5K

Gostaria de entender o processo de construção da frase «não estou confiante "se ela está boa"».

Entendo que teríamos de escrever «não estou confiante de que ["que" ou "em que"] ela esteja boa» por causa da regência nominal de confiante. Porém, venho escutando a primeira com certa incidência.

Poderia pensar que a força da oração hipotética («se ela está boa») quebra a oração subordinada substantiva completiva nominal? Haveria alguma explicação gramatical ou linguística para tal fenômeno?

Obrigado!

Maria Luisa Salgado Professora Povoa de Varzim , Portugal 2K

Pretendo saber a origem da palavra "erbanços" usada em Trás-os-Montes/Galiza para nomear o grão-de-bico.

Joaquim Santos Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 1K

A minha pergunta é curta e diz respeito ao conceito grawlix (pl. grawlixes), que consistem em «typographical symbols standing for profanities, appearing in dialogue balloons in place of actual dialogue» [ «símbolos tipográficos que representam obscenidades e que em cartunes e banda desenhada aparecem dentro dos balões em lugar das palavras realmente proferidas»].

Temos um conceito equivalente em português, ou o original já circula como empréstimo?

Helder Carvalho Professor Portugal 3K

Sei que não devemos dizer «ao nível de» quando pretendemos empregar o sentido de «no âmbito de».

Mas é correto dizer «A crise fez com que Portugal se atrasasse a todos os níveis»?