Qual a diferença entre discurso directo e discurso indirecto?
Existe um termo médico de nome porto-sistémica (por ex. encefalopatia) que resulta da junção de palavra derivada de portal (circulação) e sistémica (circulação).
Deverá ter hífen?
Diz-se "colagénio" ou "colagéneo"?
E quando queremos referir-nos a fibras constituídas por colagénio (colagéneo), podemos dizer "fibras colagénicas", e também "fibras colagénias" (ou "colagéneas")?
Quando, após a fractura de um osso por traumatismo ou acção do médico, efectuamos o afastamento dos topos, conseguimos sob certas condicionantes efectuar a formação de um osso (que não estava lá, i.e., não existia) para o qual se instituiu o nome de regenerado.
Estará o termo correcto?
Primeiramente quero agradecer ao prezado Sr. José Neves Henriques por sua resposta, como sempre muito atenciosa, à pergunta que fiz sobre pronomes indefinidos.
Feito isto, gostaria de que me fosse dito quais das frases abaixo estão certas no que diz respeito a concordância verbal.
A) 1% dos alunos saíram da sala.
B) 1% dos alunos saiu da sala.
C) 20% da turma saiu da sala.
D) 20% da turma saíram da sala.
E) A turma toda discordou. Mas só 20% saíram.
F) A turma toda discordou. Mas só 20% saiu.
G) Todos os alunos discordaram. Mas só 1% saiu.
H) Todos os alunos discordaram. Mas só 1% saíram.
O livro "Curso de Gramática Aplicada aos Textos", de Ulisses Infante, diz que em casos de concordância verbal em que há sujeito formado por porcentagem mais substantivo (como nas frases de "A" a "D") o verbo pode concordar com a porcentagem ou com o substantivo indiferentemente.
Desta forma, todas as frases deste grupo de "A" a "D" estariam certas.
No entanto, outro famoso professor, em seu programa de televisão, afirmou que estes casos de sujeito expresso por porcentagem são relativamente novos na língua e que pertencem ao "tecnocratês". Disse também que as gramáticas tradicionais não fazem referência nenhuma a isto e que foi adotado como regra pelos jornais e revistas brasileiros concordar o verbo sempre com o especificador, quando este estiver presente. Assim sendo, no grupo de frases de "A" a "D", somente estariam certas as frases "A" E "C". Já quando o especificador não estiver presente (frases de "E" a "H"), aí sim a concordância deve ser feita com a porcentagem, disse o referido professor. Seguindo este raciocínio, no grupo de frases de "E" a "H" somente estariam certas as frases "E" e "G".
Perante essas duas informações contraditórias (contraditórias nos casos em que está presente o especificador, pois o livro nada fala sobre os casos em que não há especificador), desejava, então, saber qual a orientação do Ciberdúvidas sobre isto de como fazer a concordância verbal em casos de porcentagem, quer esteja presente ou não o especificador.
Muito obrigado.
A minha avó costuma dizer um ditado popular com uma concordância verbal que me parece errada: «O comer e o coçar está no começar.»
Como o sujeito é duplo (o comer e o coçar), o predicado não deveria ir para o plural?
Sendo as palavras "dentro" e "fora" antónimas, como que se justifica que, inseridas numa mesma frase, se tornem sinónimas?
"...pela noite dentro...
...pela noite fora..."
Gostava de saber como se designam os nativos de Singapura.
O que é certo dizer:
"Em razão do servidor estar trabalhando muito" ou "Em razão do servidor está trabalhando muito"?
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