Vou indicar o meu parecer sobre a pronúncia habitual em Portugal.
Distinguem-se dois casos:
i) A vogal o, inicial da palavra, pertence a uma sílaba tónica. Tenha ou não acento agudo, a pronúncia é, frequentemente, ¦ó¦ (ex.: obra, óbvio, ocre, óculo, ode, ópera, ordem, óvulo, etc.).
ii) Se pertencer a uma sílaba átona, a pronúncia frequente é ¦ô¦ (ex.: oliveira, opor, orelha, orgulhoso, oscilar, ovelha, etc.). Logo, ocasião: ¦ô¦.
Mas não se deve considerar esta regra taxativa. Como habitualmente (nesta nossa carinhosa língua, mas um pouco desordenada na sua versatilidade), é preciso ver bem `sempre´ se não haverá excepções às regras. Ora excepções que também se verificam neste caso (ex.: olho ¦ô¦ substantivo a par com olho ¦ó¦ flexão verbal, osso ¦ô¦, ouro ¦ô¦ ditongo, ontem ¦ôm¦ vogal nasal, etc. Por outro lado, do meu ponto de vista, é mais fácil a articulação do o com som ¦ó¦, nas palavras iniciadas por esta vogal, em agrupamentos como ` é oblíquo ´, ` o orgulhoso ´, etc.
Ao seu dispor,