Em "O Mestre Cozinheiro", da Colecção Laura Santos, Editorial Lavores, Lisboa, definem-se os seguintes pontos de açúcar:
1. Deitando-se numa caçarola o açúcar com uma quantidade de água equivalente a metade do seu peso, deixando-se ferver e mexendo-se com uma colher de pau, começa a aderir uma pequena camada de açúcar à colher: o açúcar passa a estar em ponto de pasta.
2. Molham-se os dedos polegar e indicador num pouco de calda e faz-se o movimento de abrir e fechar os dedos, formando a calda uns fios que não oferecem resistência: está em ponto de cabelo.
3. Se o fio se torna mais espesso e suspende uma gota na extremidade da colher de pau, pode dizer-se que está em ponto de pérola.
4. Mergulha-se a colher de pau na calda fervente, mexe-se e, quando a mistura cai em lâminas, está em ponto de espadana.
5. Deita-se um pouco de calda de açúcar a ferver num copo de água fria. No fundo, forma-se um montinho duro e quebradiço. Está em ponto de rebuçado. Este ponto também pode chamar-se ponto de voar. Conhece-se quando, segundos antes do ponto de rebuçado, se mete a colher de pau na calda e, deixando-se escorrer, fica a voar um fio, que se quebra.
6. Quando o açúcar começa a secar e a depositar-se nas paredes do tacho, está em ponto de areia.
7. Ponto de açúcar queimado. Põe-se numa caçarola uma porção de açúcar até este se tornar castanho-claro. Depois, deita-se o líquido para a forma onde se vai cozer o pudim.
Quanto ao ponto fraco, não descobri qualquer referência em "O Mestre Cozinheiro" nem em obras mais recentes. Mas, entre doceiros amadores, há quem considere o ponto de pérola uma "caldinha", um ponto fraco.