Sou estudante de publicidade. Em meu trabalho surgiu um cliente que citava um trecho de uma oração! (numa peça publicitária qualquer) O trecho segue:
"Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida, livrai-nos de tudo o que possa ofender-vos e o vosso Santíssimo Filho, Jesus Cristo."
Da complexidade da escrita, (vos, vosso, vossa...) surgiu a dúvida. Seria correto:
"... ofender-vos e o vosso Santíssimo Filho..." (como a minha equipe imaginou) ou "... ofender-vos e a vosso Santíssimo Filho..." (como foi publicado!). E o porquê da correção!
Agradeço a oportunidade de esclarecimento e parabenizo o 'site', de muita utilidade para nós! Obrigado.
Gostaria de saber se há uma lei no Brasil que proíbe a utilização de neologismos. Estou fazendo um trabalho sobre isso e não encontrei nada a respeito. Pelo amor de Deus, me respondam o mais rápido possível!
Sou tradutora e agradecia que me fizessem o favor de esclarecer a seguinte dúvida: o termo "vice-presidente" escrito com maiúsculas fica "Vice-Presidente" ou "Vice-presidente"?
Muito obrigada.
O particípio pode, sintaticamente, ser classificado como predicativo do sujeito em frases como "A carroça foi incendiada pela comunidade."?
Gostaria de saber a origem etimológica da palavra "existir". Um amigo disse que o vocábulo vem do latim "ex sistere", que seria "ex"= fora; "sistere"= cisterna, portanto, algo como "sair da cisterna".
Quero saber se a história de meu amigo procede e, se não, qual é a verdadeira origem da palavra.
Obrigada.
Eu queria que vocês me mandassem uma comparação (se possível um quadro comparativo) morfológica, fonética e sintática entre o português e o latim clássico.
Estou neste momento a fazer um estágio de tradução no parlamento europeu, sou licenciada em línguas e literaturas modernas. Há pouco, durante uma tradução ocorreu-me uma dúvida, não deveria o verbo ser, conjugado no pretérito-mais-que-perfeito, nas 1.ª e 3.ª pessoas do singular ter um acento circunflexo, à semelhança do que acontece com o verbo pôr, para evitar a confusão com a preposição por? É que em português, o advérbio fora tem a mesma grafia!
Sabemos que a palavra "olimpíada" é uma medida de tempo, que corresponde a quatro anos – período transcorrido entre os jogos, ou seja, enquanto a famosa tocha é transportada de mão em mão, entre uma e outra sede olímpica. O sentido original deste termo, portanto, nada tem que ver com as competições desportivas em si, que nada mais são que um marco temporal, balizando o início e o fim de uma olimpíada.
Não obstante, nota-se que a uso da palavra "olimpíada", para significar as próprias efemérides desportivas, é uma impropriedade que tem curso não apenas no Brasil (não sei se em Portugal sucede o mesmo), como também em países de fala espanhola – lembro-me como me incomodava o uso oficial desse termo, durante as solenidades de abertura e clausura dos Jogos Olímpicos de Barcelona. Tal não é o caso dos países de língua inglesa ou francesa, onde o normal é dizer "Olympic Games", ou "Jeux Olympiques".
Em que medida se deve legitimar o uso generalizado da palavra "olimpíada", com o sentido desvirtuado que se lhe atribui?
Lendo a resposta à pergunta de uma consulente sobre o emprego de maiúsculas nas unidades de peso, capacidade, etc., fiquei surpreendida com o facto de as regras terem mudado. Quando ocorreu essa mudança e qual o documento/convenção/acordo em que ficou consignada? Gostaria de vos pedir que me facultassem as referências necessárias.
Espero que não se trate de mais um fenómeno de seguidismo ortográfico/linguístico típico, resultante de um decalque das regras da literatura técnica de origem anglo-saxónica (esses, sim, sempre utilizaram «L» como abreviatura de litro).
Normalmente, o Sistema Internacional de Unidades tem algo a dizer na matéria. Não me alongo, porém, uma vez que não estou bem informada sobre estes problemas.
Parabéns pelo vosso trabalho!
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