Desde já os meus parabéns por este 'site'.
Tenho visto que se utiliza a expressão "Somos a informar..." no início das cartas formais; ora, não consigo perceber a lógica desta expressão. Como se justifica o uso correcto da mesma?
Sou assistente de Línguas Ibero-Românicas na Universidade de Helsínquia e precisava duma bibliografia actualizada sobre a dialectologia portuguesa.
Disponho do livro de Lindley Cintra, Estudos de Dialectologia Portuguesa, mas interessar-me-ia saber, p. ex., quais são os traços fonéticos dialectais que se consideram aceitáveis, hoje em dia, num registo formal.
Agradecendo a resposta, envio os melhores cumprimentos.
Li o interessante artigo de Francisco Belard intitulado "Palavras estrangeiras" e disponível neste sítio. Não obstante, gostaria de saber: há, em algum lugar, na Internet ou fora dela, uma lista com topônimos "traduzidos" para o português? Em que pese as considerações do autor acima citado, ainda tendo a querer "traduzir" os topônimos para o português por motivos de coerência: afinal, como escrever Tóquio com caracteres da língua japonesa?
Grato desde já pela atenção.
Tenho algumas dúvidas acerca destas palavras que gostaria de ver esclarecidas:
-Qual é origem de "standard": inglesa ou francesa? Sei que neste momento ela tende a ser utilizada no nosso país (e noutros) por influência do Inglês, mas pareceu-me que poderia ter chegado ao próprio Inglês vinda do Francês, num passado mais remoto.
Em Português existe uma palavra semelhante a "standard", estandarte. Embora não signifiquem hoje em dia o mesmo, haverá alguma relação etimológica entre os dois termos?
Caso haja essa relação, gostaria de saber também porque é que se considera que "estandardizar" é um aportuguesamento mais correcto do verbo "to standardize" do que "estandartizar".
Já há alguma proposta razoável de aportuguesamento para o substantivo/adjectivo "standard"?
Sei que há alternativas mais enraizadas na nossa língua, tais como padrão ou normal, e também não gosto nada do espanhol "estándar", mas na minha área (matemática) por vezes esta palavra é muito mais conveniente do que qualquer dessas alternativas para salientar analogias com outros termos técnicos.
Os meus agradecimentos.
Porque é que os extraterrestres abduzem e não raptam?
Cada vez que leio qualquer notícia que tenha a ver com desaparecimento de pessoas levadas a cabo por extraterrestres, nunca ouço falar em rapto, mas em abdução... Estará correcto?
Será que os extraterrestres podem fazer isso impunemente??
O meu professor de português pediu p/ a turma fazer uma pesquisa sobre prolegonimo. Ele disse que faz parte da Morfologia. Mas eu não acho em lugar nenhum o significado dessa palavra. Me ajudem por favor!
Sobre o uso das palavras garagem e garage; ex.: favor retirar todos os carros da garagem.
Eu sou professor de inglês e nesta língua há uma diferença bem clara entre os verbos "roubar" e "assaltar". Em inglês é clara a distinção, pois usa-se roubar para coisas e assaltar para pessoas e lugares.
Existe a mesma diferença em Português?
É admissível dizer a palavra "dicção", não pronunciando o primeiro cê, isto é, dizendo "dição", tão simplesmente?
Recentemente li, no jornal "Publico", numa notícia intitulada "Portugal Recua no Protesto Contra África do Sul", a seguinte frase: "A iniciativa partiu de um deputado do partido Democratic Aliance (Aliança Democrática), de descendência portuguesa".
A expressão "de descendência portuguesa" resulta, seguramente, da tradução literal do inglês "of Portuguese descent", ou seja, descendente de portugueses. Parece-me que o autor da notícia pretendia referir as origens portuguesas do deputado, a sua ascendência portuguesa e não a dos filhos deste.
Verifico que está a tornar-se frequente o emprego da referida expressão com o sentido inglês e gostaria de saber se, em português, essa acepção é aceitável.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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