Desfruta-se de qualquer coisa ou desfruta-se a coisa?
No primeiro caso (com o qual o meu ouvido simpatiza mais) não será assim uma espécie de pleonasmo?
Obrigado.
Gostaria que me esclarecessem, se possível, relativamente às remissões do dicionário.
Quando aparece:
1 – meeting V. reunião;
2 – briefing V. brífingue;
3 – egiptologista O m. q. egiptólogo.
Isso significa que o primeiro termo foi (no caso dos estrangeirismos) incorporado na língua, mas o segundo, aquele para que se remete, é a forma preferível?
Sou escrevente de cartório e gostaria de saber como devo dizer no texto da mesma.
Quando há mais de uma pessoa outorgando a procuração costumo colocar no cabeçalho "Procuração bastante que fazem: fulano de tal... e sua mulher, a favor de –". Ou pode ser "Procuração bastante que faz: fulano de tal ... e sua mulher, a favor de –". Como devo proceder? Sempre fico na dúvida se pode ser "fazem ou faz" e também se é "a favor de", ou "em favor de". Gostaria de agradecer a toda a equipe pela resposta a uma questão feita por mim anteriormente e que foi enviada com rapidez, estou muito grato. Sempre que surgir dúvidas estarei amolando vocês. Ha! Estou achando o maior barato contactar com vocês.
Há uma listagem das palavras com "e" aberto e "o" aberto?
Tenho notado que o uso de "entretanto" em Portugal é bem diferente do que ocorre no Brasil.
Aqui, e me parece mais correcto, "entretanto" tem um sentido temporal, de simultaneidade, enquanto que no Brasil é frequentemente usado no mesmo contexto que "no entanto", "contudo", "porém", "mas", ou seja, com sentido adversativo. É esse o sentido oficial no Brasil? Ou é apenas uma distorção?
Gostaria de saber se se deve continuar a grafar em itálico os estrangeirismos, agora constantes do dicionário da Academia das Ciências de Lisboa.
Muito obrigado.
Poder-se-á dizer arqueologia industrial? E, em caso afirmativo, o que se entende por arqueologia industrial? Muito obrigado.
Tenho dificuldades em distinguir em termos de significado a metáfora da comparação. Não será a metáfora uma comparação em termos conceptuais?
Qual a distinção entre as duas? O que distingue a comparação?
Gostaria de saber porque é que nos plurais de palavras oxítonas terminadas em "el", tais como "anéis" ou "papéis", o "e" leva acento agudo. Este acento parece-me desnecessário. Não serve para indicar a sílaba tónica, pois não poderia deixar de ser a última, mesmo que a palavra não levasse acento, visto que esta termina em ditongo seguido de s. Também não me parece que indique a pronúncia da vogal "e". Na fala do Brasil, o ditongo tónico "ei" pode ter o "e" aberto ou fechado, e é por isso que se escreve "ei" ou "éi" , consoante os casos (por exemplo, "meia", fechado, "idéia", aberto). No entanto, em Portugal não se faz distinção entre duas formas de pronunciar este ditongo, quando tónico, razão pela qual a nossa escrita também não apresenta essa distinção (escrevemos "meia" e "ideia", e o ditongo "ei" é lido da mesma forma nas duas palavras). Porquê, então, o acento gráfico nos plurais das palavras oxítonas terminadas em "el"? Tratar-se-á apenas de uma convenção instituída pelo hábito, ou há razões para isso que se prendem com a história da língua?
Tenho que fazer um trabalho sobre as contrações da nossa língua e sua originalidade. O professor em questão passou o livro: Novela Sociolinguística, autor Marcos Bagno. Ele exemplificou algumas palavras que no Latim Dubita=>Duvida; Cathedra=>cadeira. Gostaria de obter ajuda para encontrar textos e exemplos para criar este trabalho.
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