Deve escrever-se incluindo, sem acento gráfico, segundo as normas em vigor, que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa diz respeitar no prefácio.
As normas em vigor indicam:
Portuguesa: Base XIV: Prescinde-se de acento na vogal tónica/tônica i de vocábulos paroxítonos (graves), quando, precedida de vogal que com ela não forma ditongo, é seguida de n (ex.: saindo, moinho, etc.).
Brasileira: Base XII, 4ª, observação: Praticamente com a mesma redacção/redação da norma portuguesa.
Não se pode censurar intransigentemente os redactores/redatores e revisores desse texto sobre o dicionário em causa. Um erro ortográfico acontece até aos mais entendidos em ortografia da língua portuguesa. A grafia da língua está cheia de areias movediças. No caso de incluindo, por exemplo, basta uma pequena desatenção para que a memória visual do termo incluído, este com acento obrigatório, nos possa induzir em erro. O que se pode estranhar é que, pelos vistos, o redactor/redator tenha escrito sem recurso aos actuais/atuais correctores/corretores ortográficos. O meu sublinha-me a vermelho esse «incluíndo» e não me deixaria enganar.
Resumindo. Antigamente, dizia-se (exageradamente é certo) de quem escrevia com erros ortográficos: «ele nem português sabe…». Hoje, pode pensar-se: «esta pessoa não usou as novas tecnologias…»).
Ao seu dispor,