Começo por agradecer a vossa resposta de 3/07/01 às minhas perguntas sobre este assunto. Fiquei esclarecido. De facto, nunca tinha notado a distinção entre dois tipos de pronúncia em Portugal, mas a verdade é que não sou de Lisboa nem de Coimbra.
Noto, porém, que se assim é a ortografia portuguesa instituída em 1910 parece-me um pouco incoerente. Porquê diferenciar graficamente entre os dois tipos de ditongo só em alguns casos excepcionais, deixando na dúvida os outros (como "ideia")? Neste aspecto, parece-me que a ortografia brasileira é mais consistente. (Mas não estou a incitar ninguém a adoptá-la aqui em Portugal.)
A propósito, ao contrário do que foi afirmado na resposta à minha pergunta anterior, eu nunca afirmei que o som "éi" não existia em Portugal. Aquilo que julgava era que as pessoas, que porventura o usassem, não usariam nenhum dos outros, da mesma forma que as pessoas que pronunciassem “âi” nunca pronunciariam “éi” nem “êi”, e as pessoas que pronunciassem “êi” nunca pronunciariam “âi” nem “éi”.
Os meus agradecimentos.
De que forma devo escrever e por quê?
Dois terços da população americana são obesos. Ou
Dois terços da população americana são obesas. Ou
Dois terços da população americana é obesa.
Três quartos da população são necessárias para realizar o trabalho. Ou
Três quartos da população é necessária para realizar o trabalho. Ou
Três quartos da população são necessários para realizar o trabalho.
Vossas Excelências têm que se contentar com seus assessores. Ou
Vossas Excelências têm que se contentarem com seus assessores.
Obrigado por ajudar-me.
Qual a expressão correcta: dói-me as pernas ou doem-me as pernas?
Qual é o coletivo de habitantes?
Qual é o coletivo de soldados?
Qual é o aumentativo plural de copo? E de caneta? E de janela?
Gostaria de saber como a polissemia é empregada na publicidade?
Começo por (mais uma vez) agradecer terem criado este lugar, que muito me tem ajudado a pensar e repensar o uso da Língua Portuguesa.
Li numa das respostas que dizer /Filipe/ era afectado devendo ser dito /Felipe/ (que se ouve muitas vezes como /F'lipe/ ou /F'lip/). Por que razão pronunciar os dois ii é afectação e dizer /Felipe/ não é considerado regionalismo, tal como no caso do uso de /coeilho/ em vez de /coêlho/? Não deveriam /F'lipe/, tal como /coâlho/ e /L'esbôa/ ser considerados regionalismos e /Filipe/ tal como /Virgílio/ e /Lisboa/ serem tomadas como as pronúncias correctas para evitar erros ortográficos?
Na frase "Choveram 60% a menos do que o previsto na região Sudeste", está correta a concordância?
Obrigado.
Encontrei em Sapo a afirmação que transcrevo: "... e a influência francesa no século XVIII (sentida principalmente em Portugal) faz o português da metrópole afastar-se do falado nas colónias".
Parece-me que o autor de tal frase se está a referir a aspectos fonéticos. Mas de fonética ou de ortografia, nunca tal tinha ouvido dizer.
Parece-me uma afirmação um pouco gratuita e errada. Tenho razão?
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