Gostaria de saber se está correta a expressão "piscina adulta". Afirmei aos meus colegas que a forma correta é "piscina para adultos", assim como não existe a expressão "piscina infantil", mas sim "piscina para crianças". Porém, um de nossos mais respeitáveis dicionários define o adjetivo adulto como próprio de pessoa adulta, o que, me parece, abona a expressão em dúvida. Errada ou certa, ela me causa enorme estranheza. Que acham os senhores?
Gostaria de saber se é ou não intenção das autoridades linguísticas de Portugal de integrar riquíssimos termos usados em alguns países africanos da expressão portuguesa.
Estive a consultar várias gramáticas e métodos actuais para o ensino do português e já não aparecem as formas verbais da 2.ª pessoa do plural (vós).
Sou professor e näo sei o que dizer aos alunos uma vez que eu também não as tinha estudado nunca.
Tenho de empregar esta forma de tratamento?
Muito obrigado.
Eu classifico frases como «Entrar para dentro», «Sair para fora», «Subir para cima» ou «Descer para baixo» metáforas viciosas.
Estou correta?
Gostaria de ser esclarecida quanto ao seguinte:
Dizemos: há excepção ou à excepção?
Ex.: Estavam todos presentes há excepção da Ana ou estavam todos presentes à excepção da Ana. Penso que se diz da primeira forma, mas tenho dúvidas.
Na frase: "O João joga à bola.", qual é o predicado?
É só o verbo "joga" ou é "joga à bola"?
"à bola" não é complemento directo?
Obrigada pela atenção!
Gostaria de saber se a palavra sotaque é usada em Portugal. Também (se possível) dar uma pequena lista de palavras de uso recente em Portugal, mas de origem brasileira.
Na resposta à pergunta de Marco Politti sobre o extenso de valores com mais de duas casas decimais, o consultor do Ciberdúvidas comeca por responder muito acertadamente, como aliás é seu timbre. Mas, já mais para o fim da resposta, diz algo de que discordo: «Em Portugal, o valor em euros terá de ser arredondado quando for inferior à unidade de cêntimo».
Em Portugal, um valor em euros não tem necessariamente de se arredondar quando for inferior à unidade de cêntimo. Certos preços de bens ou servicos, por exemplo, o preço por segundo, ou mesmo por minuto, duma comunicação telefónica pode ter de ser expresso com muito mais casas decimais, por razões de rigor e nada obsta a que este preço seja escrito por extenso. Mesmo o preço da gasolina é expresso com mais de duas casa decimais. Quando falávamos (correctamente) em centavos, podíamos falar de milavos ou de décimas de milavos. Com a moda pernóstica dos cêntimos (moda que o Cibedúvidas tentou combater), será que devo dizer milêntimos?
A pedido de uma aluna, tenho as seguintes questões:
1. Existe alguma obra de referência para a etimologia de palavras recentes (por exemplo, do campo da informática)?
2. Existe alguém que se dedica ao tratamento dos anglicismos, ou seja, que se preocupa em arranjar uma tradução dos mesmos para português?
Agradeço a informação.
Apesar do V/ esclarecimento sobre este assunto continuo com muitas dúvidas. Na TV e Rádio continuo a ouvir o célebre Pais Natal. Os colegas com quem falo dizem-me que ninguém utiliza o plural Pais Natais, de resto não soa bem, além de me apresentarem exemplos como homem sombra e não homens sombras, e outros. Daí as minhas dúvidas. Deve optar-se por seguir o dito geral ou este está mesmo mal e deve-se remar contra a maré, por assim dizer. Não queria ser o único a dizer Pais Natais e ter que carregar com o peso de todos acharem que eu é que estou mal. Além da minha profissão exigir o uso correcto do português. Agradeço uma explicação mais aprofundada. Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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