No texto das normas ortográficas em vigor na língua, as grafias registadas para os ditongos são as seguintes:
DECRESCENTES:
Orais: ai¦ái¦, ei, éi, oi¦ôi¦, ói, ui, au¦áu¦, eu¦êu¦, éu, iu, ou¦ôu¦ (dialectal) e excepcionalmente ae¦âi¦ e ao¦âu¦
Nasais: ãe¦ãi¦, ãi, ão, am¦ão¦ verbal, em ou en¦ãi¦, õe¦õi¦, ui¦(um)i¦.
CRESCENTES:
A norma aponta as sequências postónicas -ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -ue, -uo.
Há gramáticas que indicam como ditongos crescentes no interior da palavra também, por exemplo: ia, ie; ui, ua, ue, uen, uan, etc.
Na sua lista, quase todas as palavras se podem incluir nesta classificação, quanto aos ditongos, com algumas ressalvas; por exemplo: transeunte ¦ium¦, biombo iom¦; para mim, em magoa não há ditongo, mas hiato: ¦ôa¦.
NOTA: Há um fenómeno curioso com o ditongo ou. Dialectal no som ¦ôu¦, a sua grafia monotongou-se frequentemente em ¦ô¦ (ex.: touro ¦tôru¦) e fonicamente deixou de ser um ditongo. Mas, quando alterna com oi, esta grafia já soa como ditongo ¦tôiro¦.
Espero que a sua legítima inquietação quanto aos ditongos da língua tenha agora ficado mais atenuada com esta sistematização. Mas continuo
Ao seu dispor,