Há algumas expressões que, de tanto serem utilizadas, se tornam "muletas" constantemente brandidas e de utilidade mais que duvidosa.
É o caso da expressão "em termos".
Originalmente, parece-me ter servido como auxiliar de inventariação de características específicas, e provavelmente originária da expressão inglesa "in terms of...".
Hoje em dia, a sua banalização quase me provoca acessos de náusea, culminando com a fantástica expressão "em termos de tudo", que me parece a derradeira celebração do vácuo linguístico.
Gostaria de saber a vossa opinião sobre esta matéria.
Obrigado.
Que quer dizer "toquinhos"?
Na "história do peixe-pato" de Jorge de Sena li "..., pelos toquinhos de barbatana que pareciam asas...".
Que quer dizer "toquinhos"??
O conto é do "Antigas e Novas Andanças do demónio", edições 70, 1984.
Obrigada.
Qual o feminino de aprendiz? Ou é considerado um nome uniforme?
Agradeço desde já a atenção dispensada.
Será que me podem explicar em que situações o Português usa os seguintes sinais gráficos:
"..."
'...'
<<...>>
Grata pelo esclarecimento.
Os numerais são ou não grafados com hífen?
Ex.: décimo-primeiro ou décimo primeiro?
Tenho uma dúvida sobre a língua portuguesa.
No caso de criação de um nome próprio as regras de acentuação estariam incluídas? E no caso de criar um nome unindo várias palavras? Existe uma regra para tal fato de criação? Venho percebendo como fato de nome de várias empresas.
Suponha:
carro + arte = "cararte"
Como seria tratada esta palavra que supondo se tornou um nome? Devem ser aplicadas as regras ortográficas?
Outra mais duvidosa para mim:
ilha + coqueiro + serpente = "icoqueser"
Como seria tratada esta palavra supondo que se tornou um nome? Devem ser aplicadas as regras ortográficas?
Mas além da pergunta uma outra dúvida, a sílaba "ser" do nome formado "icoqueser" deveria ser pronunciado com som de "z" ou "s" , teria uma regra para se basear de acordo com a palavra de origem.
Caso tenha alguma experiência em tais fatos de criação eu estaria grato em receber alguma orientação.
Estou em dúvida sobre qual é forma correta de abreviar os números ordinais; com um ponto ou um traço logo abaixo do "ozinho ou azinho"?
Gostaria que me elucidassem sobre a diversidade da língua portuguesa.
F. V. Peixoto da Fonseca (pergunta de "Juventude em várias línguas") di que em galego "juventude" é "xuventú"... não é assim, senão que é "xuventude" (galego normativo e recolhecida por todos, "xuventú" seria um castelanismo, o x sería uma consoante palatal xorda, o -en- estaría um pouco nasalizado, e não havería "e" mudo, ao final). Os días son "Luns, Martes, Mércores (não mercoles), Xoves, Venres (não Vernes), Sábado e Domingo" Dispensen os erros que tenha no meu Português.
Vou falar en galego. Nalgunhas respostas dise que o Galego é un dialecto do Portugués, mais non é así. É unha evolución do Galego-Portugués, o mesmo que o Portugués, o Galego é outra lingua intimisimamente relacionada coa vosa. Sen dúbida, é mesmo sistema. Pero afirmacións como que é unha variante do Portugués, ou que "O galego é uma espécie de dialecto do português" non son correctas en absoluto. Cómpre renovar a bibliografía. «Língua, hoje, propriamente falando, há só uma, o português. Esperamos que o galego, de dialecto que é actualmente, seja promovido a língua literária, aproximando-se do português, e acabando por se confundir com ele.» (Estudos Galego-Portugueses, p. 87, Lisboa, 1979)": O Galego xa era lingua literaria. Xa no 79 tinhamos cotas altísimas de literatura xeradas a raíz do "Rexurdimento". O de dialecto... no 79, catro anos despois da morte de Franco, que na súa dictadura xerou un sistema de terror e unha marxinalización incrible do galego (se falabas públicamente en galego podías ser asasinado misteriosamente). O Galego xa foi prohibido e perseguido no s. XV polos Reis Católicos. Os séculos escuros, que é como o chamamos. Non se podía publicar nada na nosa lingua. Logo coa ilustración, comezou toda a labor unificadora das variedades rexionais, gramáticas, dicionarios... todo ía moi ben... pero coa chegada de Paquinho Franco... de todas formas, o Galego sempre foi a lingua mais falada con moitísima diferencia na Galiza. Hoxe é a lingua prioritaria para sobre o 60-70% da población, na grandísima maioría bilingüe. No 79 dicir que era un dialecto... realmente era unha idea un pouco franquista (ignorar toda a normalización soterrada hata a época)... pero citar agora iso, non ten senso ningún.
Posto isso, acolho o pedido.
Posto isto...
Isto posto...
Isso posto...
Qual seria a forma correta?
Desde já, agradeço.
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