Podiam-me dizer em que situações é que o advérbio de negação «não» é utilizado com intenção afirmativa? Por exemplo, na frase «Qual é o modelo de automóvel que hoje em dia não traz auto-rádio?», o advérbio de negação «não»
é utilizado com intenção afirmativa...
Qual o nome que se atribui ao “acento inerente” à vogal i (pinta do i)?
Gostaria que me esclarecessem quanto à correcção do uso das seguintes expressões:
a) «de modo a que»
b) «de modo que»
c) «por forma a»
d) «em ordem a»
Qual o plural de coca-cola?
Sou estudante, tenho 16 anos, estou no 2.º ano do Ensino Médio, moro em Jandaia do sul - PR, e minha professora de Gramática não conseguiu responder a essa minha dúvida; por isso recorro a vocês.
Gostaria de saber o significado da palavra "Opstótira". Poderá até ser pronunciada como "oprestótira", "opostótira" ou "opestótira" consoante ser pronunciada no interior, no barrocal ou mesmo no litoral (do Algarve).
Junto uma quadra onde se encontra inserida essa palavra, mais concretamente num corridinho algarvio cujo nome é "Tia Anica de Loulé".
Olé! Olá!
Esta moda não está má,
Olá! Opstótira!
Ti Anica de Tavira.
Agradeço qualquer ajuda, obrigado.
Inapropriadamente existe?
Parabéns pelo trabalho desenvolvido.
Oiço tanto pronunciar /Bágdad/ (com o d final mudo) como /Bagdáde/ (com a tónica prolongada no final). Aliás, há jornais portugueses que escrevem Bagdad, e outros, Bagdade. Como deve ser fonética e ortograficamente?
Qual a regra destes topónimos/nomes de origem estrangeira não aportuguesados e com outros como Kremlin, Dusseldorf, Putin, Bush, etc.?
Aliás, há outros casos similares ao de /Bagdad/ e/ou /Bagdáde/. Por exemplo : diz-se /David/ (com o d mudo) ou /Davide/ (com o som "de")? /Jacob/ ou /Jacobe/?
Muito obrigado e... bem hajam.
1. A realidade: as duas formas alternam no uso em Portugal. Em Angola, existe inclusive um Comité Paralímpico Angolano. No Brasil, prefere-se quase exclusivamente "paraolímpico".
2. São citados dois dicionários: o Houaiss e o da ACL. Ora, os dicionários, por mais prestigiados que sejam e por mais que nos deslumbrem, deverão, claro está, ser consultados com espírito crítico. Acresce que, pela sua natureza, são obras em permanente desactualização. E, no caso presente, incompletas e erradas. Vejamos:
3. Incompletude: o Houaiss tem "paraolimpíada" mas não regista "paraolímpico", sendo que o adjectivo é, de longe, muito mais usado que o substantivo. (Note-se, de passagem, que o Houaiss sequer regista vocábulos que utiliza nas suas próprias explicações: veja-se o vocábulo "subcomposto", usado na explicação citada de "para", que em vão procuraremos como entrada lexical.)
O dicionário da ACL, por seu turno, não regista o encontradiço "paralímpico" ao lado de "paraolímpico".
4. Erro: um e outro dicionários assumem nos vocábulos em causa a presença de um prefixo "para" de origem grega. Ora, parece não haver dúvida de que as formas portuguesas foram moldadas na forma inglesa "paraolympics". Por seu turno, esta última é o resultado de uma composição do mesmo tipo que nos deu "transistor", no caso em análise: para(plegic) + (O)lympics.
5. Não sendo, pois, caso de prefixação com o tal "para" de origem grega, cai pela base o raciocínio expendido por Ramilo e, anteriormente, por Peixoto.
6. Não é de excluir a produtividade futura de um elemento de composição "para", em apelativos de actividades relativas a deficientes, por exemplo: paradesporto, paralazer, etc., sobretudo à medida que se for dando maior atenção às necessidades específicas deste grupo de cidadãos. Mas isto é já futorologia.
Gostaria de saber qual é a forma correcta de conjugar verbos compostos quando o sujeito da respectiva frase está no plural, i.e., em casos como o seguinte: “os seus olhos pareciam sorrir” (esta forma sempre me foi mais familiar) ou “os seus olhos parecia sorrirem” (alternativa que tenho visto cada vez mais frequente).
Obrigado.
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