O que é um texto literário?
O que é uma literatura?
E literatura popular e literatura oral?
Obrigada.
Esta pergunta é dirigida ao Sr. Dr. Neves Henriques, que muito admiro pela sua afabilidade e grande experiência na nossa língua.
Lembro-me de ter lido, salvo erro na gramática de Nunes de Figueiredo, a expressão: «Prouvera a Deus». Agradeço que justifique este "prouvera" e não provera de prover. E porquê a preposição?
Muito obrigado. Um admirador.
Exemplo de texto, retirado há alguns dias do “site” do jornal Record:
«Ou seja, a sorte do jogo podia ter ficado decidida se o Sporting tem feito um segundo golo, como teve ocasiões para o fazer.»
O uso de uma forma do presente do indicativo em vez do condicional ("tem" em vez de "tivesse", como parece lógico) está cada vez mais difundido.
Penso tratar-se de um regionalismo, propagado por um certo estilo "castiço" de falar e escrever, nomeadamente no "futebolês".
Peço-vos por favor que me esclareçam esta dúvida – é gramaticalmente correcto ou aceitável, ou trata-se de um novo uso da língua?
Muito obrigado.
Qual a diferença entre análise semântica e análise morfológica de uma frase?
Há poucos dias, numa loja de roupa de origem francesa, vi um letreiro informando que os arranjos para ajustar determinadas peças deveriam ser pagos "em espécie", querendo significar que não podia ser com cartão.
Achei piada até porque me lembro bem que, quando prestava serviço militar, receber um subsídio de alimentação em espécie queria dizer que seria entregue pela Manutenção Militar, à unidade onde prestava serviço, artigos alimentares no valor estipulado.
Entretanto, comentando o facto com amigos, disseram-me que em linguagem económica ou bancária (?) "pagar em espécies" significa mesmo em dinheiro, notas ou moedas. Aqui uma dúvida. Será verdade?
Também, por acaso, vi um programa de televisão, sobre a viagem de circum-navegação de Magalhães, que me despertou a curiosidade para saber se esta expressão tem que ver com "especiaria" como meio de pagamento.
Sou tradutora numa empresa de decoração, e tenho uma dúvida. É correcto dizer-se em português: calceiro ou deve dizer-se: cabide para calças? Este objecto é parte dos roupeiros feitos por medida, geralmente.
Já ouvi e vi as duas versões.
Podem ajudar-me a esclarecer esta dúvida?
De um modo provavelmente errado e sem qualquer fundamento, para além de uma vaga associação à célebre figura do Zé Povinho do Bordalo, sempre entendi que expressões do tipo «Aqui não se fia» ou «Aqui não há fiado» são formas demasiado vulgares e pouco... elegantes de dizer. Estarei completamente enganado? Em que contextos podem usar-se? Qual a sua origem?
Muito obrigado pela vossa opinião e ajuda.
Verifiquei, com surpresa, que o Ciberdúvidas desconhece que a expressão a par e passo não tem qualquer sentido, nem sequer existe, aliás. É uma corrupção da expressão latina "pari passo" que significa «com o mesmo passo» ou «com passo igual».
Gostaria de obter informações a respeito da etimologia das palavras: ofício e oficina. Tenho interesse principalmente em conhecer, caso seja possível, as transformações relativas aos significados originais e os actuais.
Obrigada.
Se 1/100 é um centésimo e 1/1000 é um milésimo, como devo dizer 1/2000?
Na Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra é dito que o emprego dos fraccionários numa forma composta (neste caso, dois mil) é feita «pelo cardinal correspondente seguido da palavra avos». Assim sendo, deverei dizer «um dois mil avos» ou existe outra forma (um duo-milésimo? Um milésimo segundo?)
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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