Qual o adjectivo utilizado para descrever a atitude do abutre enquanto espera que "a presa" morra?
As palavras "inconstante" e "vacilante" podem ser consideradas sinônimos?
Apesar de criado bilingue, frequentei apenas a escola primária e secundária do ensino alemão. Aí aprendi as regras de pontuação, perfeitamente definidas por regras gramaticais.
Ao ser confrontado com a língua Portuguesa, apercebo-me, contudo, que os textos não apresentam, muitas vezes, uma lógica, no que diz respeito a pontuação.
Dizem-me os "entendidos", que as vírgulas servem apenas para obrigar o leitor a fazer uma pequena pausa...
Será verdade? As vírgulas, no Português, não servem para separar frases encaixadas, listagens de adjectivos, etc.?
As palavras sol e arco-íris podem ser consideradas substantivos próprios?
Qual a análise gramatical destas duas palavras?
Sei que é uma pergunta que chega a ser ridícula, mas está gerando uma polêmica entre um grupo de pessoas que trabalham num mesmo local.
No manual escolar "Plural", 12.º Português B, Lisboa Editora, de Elisa Costa Pinto et al., na página 265, durante a transcrição de "Felizmente Há Luar", de Luís de Sttau Monteiro, a palavra "herege", aparece duas vezes grafada "hereje". Os dicionários que consultei grafam a palavra sempre com "g". Terá havido alguma alteração na grafia da palavra desde 1951, tratar-se-á de uma gralha, ou de um erro de transcrição?
Obrigado.
O que é um texto literário?
O que é uma literatura?
E literatura popular e literatura oral?
Obrigada.
Esta pergunta é dirigida ao Sr. Dr. Neves Henriques, que muito admiro pela sua afabilidade e grande experiência na nossa língua.
Lembro-me de ter lido, salvo erro na gramática de Nunes de Figueiredo, a expressão: «Prouvera a Deus». Agradeço que justifique este "prouvera" e não provera de prover. E porquê a preposição?
Muito obrigado. Um admirador.
Exemplo de texto, retirado há alguns dias do “site” do jornal Record:
«Ou seja, a sorte do jogo podia ter ficado decidida se o Sporting tem feito um segundo golo, como teve ocasiões para o fazer.»
O uso de uma forma do presente do indicativo em vez do condicional ("tem" em vez de "tivesse", como parece lógico) está cada vez mais difundido.
Penso tratar-se de um regionalismo, propagado por um certo estilo "castiço" de falar e escrever, nomeadamente no "futebolês".
Peço-vos por favor que me esclareçam esta dúvida – é gramaticalmente correcto ou aceitável, ou trata-se de um novo uso da língua?
Muito obrigado.
Qual a diferença entre análise semântica e análise morfológica de uma frase?
Há poucos dias, numa loja de roupa de origem francesa, vi um letreiro informando que os arranjos para ajustar determinadas peças deveriam ser pagos "em espécie", querendo significar que não podia ser com cartão.
Achei piada até porque me lembro bem que, quando prestava serviço militar, receber um subsídio de alimentação em espécie queria dizer que seria entregue pela Manutenção Militar, à unidade onde prestava serviço, artigos alimentares no valor estipulado.
Entretanto, comentando o facto com amigos, disseram-me que em linguagem económica ou bancária (?) "pagar em espécies" significa mesmo em dinheiro, notas ou moedas. Aqui uma dúvida. Será verdade?
Também, por acaso, vi um programa de televisão, sobre a viagem de circum-navegação de Magalhães, que me despertou a curiosidade para saber se esta expressão tem que ver com "especiaria" como meio de pagamento.
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