Na análise já feita, existem 2 modos, "pôça" e "póça", o que significará que ambos estão correctos, pese embora a ausência de acentuação, o que me faz confusão.
Quando ouço na TV dizerem «uma /póça/» ou «duas /póças/» os meus tímpanos sentem-se agredidos. E lembro-me logo do /môlho/ e dos /môlhos/ (culin) e do /mólho/ e dos /mólhos/ (dos 7 vimes) e ainda do «alho porro» das nossas noites de S.João, que se pronuncia /pôrro/.
Diz-se /térmas/ ou /têrmas/? Porquê?
Obrigada.
Gostaria que me fosse explicada em termos leigos a diferença entre fone, fonema e som.
Obrigado.
Tenho tido discussões acesas com amigos a propósito do verbo concernir, nomeadamente por causa da sua conjugação na 3.ª pessoa do singular na expressão: "No que concerne". Estes meus amigos teimam em dizer que esta expressão não é "portuguesa" e que só mais recentemente foi adaptada do inglês ou do francês. Isto é verdade ou o verbo concernir sempre foi utilizado comum e regularmente pela língua portuguesa, tendo em conta a sua origem no latim?
Tenho dificuldade em aceitar que esses meus amigos me digam que: «'no que concerne' não é a expressão mais correcta uma vez que temos expressões em português como 'no que diz respeito'»!
Grato pela atenção dispensada!
1. A propósito do plural de "mil" (D'Silvas Filho, 7/11/2003) aponto o lapso de escrita óbvio no primeiro parágrafo: onde se lê «numerais ordinais» deve ler-se «numerais cardinais».
2. Imprecisão no segundo parágrafo e alhures: cumpriria dizer, de rigor, que a regra de pluralização do -il em -is se aplica apenas ao -il final tónico, e a do -il em -eis apenas ao -il final átono. A hipótese de "meis" como plural de mil (-il tónico) nunca poderia, por conseguinte, subsumir-se nesta última regra.
3. Os monossílabos terminados em -l constituem um conjunto fechado e reduzidíssimo: cal, gral, mal, sal, tal, qual, fel, gel, mel, mil, til, mol, rol, sol, sul; ao todo, 15 vocábulos, afora algum mais que me haja escapado.
4. No estado actual da língua dita culta, dos quinze vocábulos assinalados, alguns têm o plural fixado de há muito: males, grais, sais, tais, quais, suis; os restantes vacilam na forma utilizada: mols/moles (variante apenas gráfica), cales/cais, feles/féis, geles/géis, meles/méis, miles/mis, tiles/tis.
5. Em face das alternativas de pluralização de mil, haverá razões que levem a preferir uma delas? A favor de "miles" (assim como de "tiles") poderia aduzir-se talvez a maior "relação imediata" com o singular. D'SF prefere «mis» mas não apresenta qualquer justificação, antes parece contradizer-se, pois não se vê, seguindo o seu raciocínio a propósito da escolha de males e cales, qual a confusão suscitável pelo emprego de miles. Na lógica da sua orientação e considerando-se que «mis» pode igualmente ser o plural de mi (nota musical), seria preferível a forma miles. Na prática, a contextualização do enunciado raramente dará azo a este tipo de confusão.
6. Relativamente a males, não há nenhuma alternativa viável. A pseudo-alternativa "mais" é forma perfeitamente obsoleta em qualquer uso culto actual.
Gostaria imensamente de saber se a palavra "fortérrimo" existe no sentido de "extremamente forte". Temos "fortíssimo" como muito forte.
E também a palavra "picantérrimo" no sentido de "extremamente picante". Temos "picantíssimo" como muito picante.
Obrigado.
Gostaria, se possível, que me dissessem a origem da expressão 'noves fora'.
Agradeço muitíssimo e aproveito para parabenizar pelo trabalho.
Gostaria que me dissessem qual o significado jurídico dos termos convolação e corporativa.
Obrigada pela disponibilidade.
Deparei-me com uma palavra nova para mim: «excutido». Fiz umas pesquisas na Internet e verifiquei que a palavra existe mesmo, apesar de não constar dos dicionários que consultei. Julgo ser um termo técnico, muito ligado ao Direito, mas não consigo extrair um significado directo da referida palavra.
Podem-me dar uma ajuda?
Obrigado.
Gostaria de saber qual a origem do termo «câmara ardente».
Antecipadamente grato.
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