Gostaria de saber se a crase utilizada nesta frase «Favor lavar à mão esta blusa de linha» está correta? E qual o verdadeiro motivo?
Muito obrigada pela atenção e parabéns pelo excelente trabalho.
Estive procurando dados que pudessem sanar dúvidas relativas ao adjunto adnominal/complemento nominal que neste site foi de grande proveito. Concordo com o fato de que a relação ativa e passiva posta por alguns professores seja um pouco equivocada, pois, em certos contextos, para mim, fica até inviável essa possível relação, como neste caso:
«Adelaide disse que me encontraria na fila de leite.»
«... fila de leite» – complemento nominal
Eu não concordei pelo fato de eu ter retirado «de leite» e o sentido ter continuado o mesmo (eu acho), mas a resposta dava como complemento.
Sei que o problema já foi bastante debatido, mas espero com um pouco de atenção poderem responder para mim isso que já causou uma grande bagunça na minha cabeça.
O que seria então «fila de leite»?
Gostava de saber como escrever a palavra "politereftalato de etileno" tendo em conta que o prefixo "poli" refere-se ao tereftalato de etileno e não apenas ao tereftalato. A abreviatura deste composto é PET.
Após alguma pesquisa na área, cheguei à conclusão que muita gente escreve assim: poli(tereftalato de etileno). Mas não me parece que a utilização dos parêntesis seja aqui correcta. Será que se pode dizer "poli-tereftalato de etileno"? Como escrever esta palavra se o prefixo "poli" diz respeito a todo o resto?
Obrigada pela ajuda.
Estou a passar uma tese sobre desporto e na frase «É uma teoria interaccional, que não só tem em linha de conta os factores pessoais (motivação para o sucesso; motivação para evitar o fracasso)...» não me soa bem e dá erro no Word.
Gostava de saber se há alternativa para esta palavra.
Muito obrigada.
Fidelidade e lealdade: existem diferenças entre elas? Qual a origem das mesmas? Qual o significado de cada uma? E a etimologia?
O aumentativo de navio é naviarra e de muro é muralha?
No "Guia Essencial da Língua Portuguesa para a Comunicação Social", de Edite Estrela e J. David Pinto-Correia (4.ª ed., Novembro de 1999), pode ler-se, na p. 43, sobre algumas particularidades a propósito do emprego dos pronomes indefinidos, que «O pronome 'ambos' não pode ser usado com pessoas ou coisas opostas: 'As duas amigas (e não ambas) fizeram as pazes.'». Como esta peculiaridade não é motivo de análise, ainda, nas questões que no "Ciberdúvidas" surgem, pergunto se é, de facto, assim, pois tentei reiterar esta tese noutras obras e, surpreendentemente, não lhe encontrei uma única referência.
Muito obrigado, mais uma vez, pelo vosso precioso auxílio nesta guerra que é de todos.
Acerca da dúvida entre o uso de "poliadjectivação" ou "poli-adjectivação", confesso que se prendia mais com o facto de este ou aquele vocábulo poder ser formado/existir, uma vez que, categoricamente, me "recusaram" o seu uso. Ainda assim, quando lancei a questão, procurei esclarecê-la no Ciberdúvidas, tendo encontrado um dos muito preciosos esclarecimentos de José Neves Henriques, que referia: «... os prefixos 'maxi', 'bi', 'mini', 'multi', 'poli' são seguidos de hífen, quando o elemento seguinte tem vida à parte e começa por h, i, r ou s». Esta conjunção coordenativa copulativa pareceu-me um pouco dúbia, porque não concluí se as duas características eram condições cumulativas, dependentes uma da outra, ou se seriam, tão-só, a enumeração de duas características, independentes uma da outra. Por isso grafei, primeiramente, "poli-adjectivação", pois pareceu-me que o 2.º elemento, "adjectivação", teria «vida à parte». Porventura, e sempre com o intuito de esclarecer as imensas dúvidas que diariamente me surgem, o esclarecimento «Conforme poderia ter visto no nosso Glossário, o elemento de composição antepositivo poli- dispensa o emprego do hífen, aglutinando-se sempre ao outro elemento de composição.
Assim, deverá escrever poliadjectivação (poliadjetivação na variante brasileira).», de R.G., de 10 de Fevereiro de 2004, não estará totalmente correcto, uma vez que «o elemento de composição antepositivo poli-», segundo José Neves Henriques, não se aglutinará «sempre», como faz crer Rui Gouveia.
Concluindo, poderei informar, quem julga tudo saber, que o vocábulo "poliadjectivação" pode ser formado e assumidamente grafado, ainda que não venha registado no dicionário?!?! Desculpem-me estas divagações linguísticas, mas como docente de Língua e Literatura Portuguesas, procuro, de alguma forma, não incorrer em mais erros do que aqueles em que habitualmente incorro. Somos docentes, mas também humanos. Mais uma vez, muito obrigado!
Estou a fazer uma dissertação de mestrado em Gestão e Desenvolvimento em Turismo e é tal a utilidade do vosso sítio que o mantenho quase sempre aberto (minimizado) enquanto escrevo, para a ele recorrer de forma expedita e repetida.
As minhas questões prendem-se com vocábulos relativos ao Turismo. A bibliografia é, na sua grande maioria, anglo-saxónica (leva hífen?) e sem tradução em português de Portugal. Coloco então à vossa consideração dois termos:
. 'ecoturismo' – com ou sem hífen?
. 'área-destino' ou destino turístico (do inglês, 'destination') – os académicos portugueses adoptam o primeiro termo, enfatizando a sua realidade espacial; os brasileiros traduzem 'destinação'. Pode utilizar-se 'área-destino'? É que é, de facto, mais rico do ponto de vista científico...
E com hífen?
Muito grata.
Gostaria de saber a raiz do nome de família Maciel e o seu significado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações