Tem algum sentido dizer-se “rua de Luiz de Camões”, se a rua não pertence a Luiz de Camões. Não seria preferível escrever-se “rua Luiz de Camões”. O que está a fazer a palavra “de”? Qual a lógica de “rua de Angola”, se o nome da rua é somente “Angola” e não “de Angola”?
Continuando com o uso (a meu ver indevido) da palavra “de”, porque razão se permite haver “de”, “da” e “e” entre os vários nomes de uma pessoa? Se o “de” faz parte do nome deverá ser escrito com maiúscula (De), de não faz parte do nome, não deve aparecer.
Li uma tira de HQ, de Calvin e Haroldo, publicada no jornal “Público”, em que há a seguinte construção M «Ao sábado estou a pé às 6 horas...».
Gostaria de saber se essa construção (estar a pé) é empregada em Portugal com o sentido de levantar-se, sair da cama.
Grata.
Tendo em conta a diversidade de abordagens que vamos encontrando e a ausência de uma terminologia e visão comuns, gostaria que me explicassem como se deve proceder à delimitação do predicado de uma oração, se incluindo apenas a forma verbal ou não, em casos como os seguintes:
1) «Ele pode vir de manhã»;
2) «Eu como demoradamente»;
3) «Nós aprendemos bem a lição».
Grata pela atenção.
Meu filho participou de uma prova seletiva, onde continha a seguinte pergunta: «Qual o aumentativo de gatinha?» e como alternativas: «a) gata; b) gatona; c) gatinhona». Gostaria de saber se, neste caso, ao aplicar o aumentativo sobre um diminutivo, ele passa para o seu grau normal (gata) ou não?
As palavras compostas, tal como as derivadas, fazem parte de uma família de palavras? Ex.: a palavra jardim-escola, faz parte da família “escola”?
A frase é: «Amálgama de dentistas.»
De que é constituído o amálgama? Para que serve? O que provoca?
Ficaria imensamente agradecido se me pudessem dizer com o máximo de detalhamento a etimologia das palavras "sofrimento" e "felicidade", assuntos que são tema de um grupo de debate, no qual quero ter um bom embasamento para a discussão destes termos.
Por pressão do inglês e, creio, também do espanhol, começam a aparecer nos nossos meios jornalísticos as palavras "adição" e "adicto" com o significados de "dependência" e "dependente" respectivamente. Quanto a "adicto", já numa resposta vossa esta forma foi olhada favoravelmente, pois existia em latim a forma "addictu". Mas quanto a "adição", parece não haver lógica nenhuma, e foi mesmo reprovada por outra resposta vossa, pois parece ser uma versão mutilada da que poderia corresponder a "addiction" ou "adicción". Mas se "adicto" é aceitável, seria também aceitável aportuguesar aquelas formas estrangeiras sem as mutilar ? Isto é, será também aceitável usar a palavra "adicção", já diferente da simples soma?
Obrigado.
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