As línguas não reflectem apenas a lógica e a racionalidade. Tal como a vida humana, as línguas são complexas e reflectem as emoções e as subtilezas formais.
A preposição de tem uso frequente na regência do possuir ou da origem.
Ao dizermos Rua de Camões, estamos a atribuir a posse ou a referirmo-nos à origem da denominação. É, portanto, uma forma de delicadeza, pois poderemos interpretar como «rua em honra de Luís de Camões», «rua em memória de Luís de Camões», etc.