Ao longo de toda a IP5, para norte e para sul, nas vilas, aldeias e cidades, a sigla deste itinerário principal sempre foi tratada no feminino, não sei se por lhe terem chamado ao princípio «via rápida», se por a assimilarem à ideia de estrada ou de auto-estrada (a A-1, etc.). O mesmo se passou depois com a IP3 e a IP4. Toda a gente, nas suas regiões, as refere no feminino. E quando ouvimos na televisão locutores e políticos nomearem as siglas destes itinerários no masculino parece que nem os conhecem. Sei que a forma masculina está correcta, não há juiz que condene o seu uso, parece-me é um pedantismo burocrata escrever numa obra de carácter literário "o IP5". Agora que estou na revisão da dita obra e ainda que saiba que o uso faz a regra e não vá prescindir do tratamento feminino da sigla, no entanto gostava de colher a vossa opinião sobre o uso desta última forma.
Revendo um texto tive dúvida na regência da palavra valorização no texto que se segue – valorização a ou de:
Os discursos da psicanálise e da psicologia reafirmam o lugar da subjetividade e a valorização à expressão dos sentimentos, à comunicação emocional, à manifestação das necessidades e desejos, ao respeito pelo outro, aos esclarecimentos das relações conflitivas, ao direito a ter voz, contribuindo para a democratização entre os membros da família bem como para a compreensão das potencialidades dos menores.
Muitas vezes (demais, eu acho), ouço pessoas a dizer «eu não me acredito».
Será influência brasileira, das novelas?
Falo de colegas que, p.e., têm trinta e tal/quarenta e poucos anos.
Igualmente, é frequente ouvir os «supostamente» ou o «é suposto que», coisa que eu, tendo frequentado o Curso de Línguas e Literaturas Modernas, me faz sentir tremendamente irritada.
Para já não falar no «Eu, pessoalmente,...».
Como é que essas pessoas, pais/mães de filhos em idade escolar, poderão ajudar a transmitir o que aprenderam e que, pelos vistos, já esqueceram?
Porquê insistir na palavra ADN em vez de DNA? Em ciência (e a língua de comunicação em ciência – escrita e oral – é o inglês) é útil manter os acrónimos sob pena de se confundirem termos, p. ex. ATP (trifosfato de adenosina) que em português seria TFA e TFA (trifluoroacetate). E porque não em vez de LASER (light amplification by stimulated emission of radiation) em inglês usarmos ALEER?
Julgo que é importante traduzir os termos mas não os acrónimos.
Meu nome é Eduardo, sou estagiário de um Juiz em Florianópolis/SC. Estou com um pequeno problema: Um dia um advogado chegou e me perguntou: Quantos processos o Juiz sentenciou esse mês? Daí eu respondi: O Dr. fez uma média de 40 sentenças. O advogado, em seguida, disse que não se fala uma média de e sim aproximadamente 40 sentenças!!
Eu achei um absurdo!!!! Por que a expressão uma média de estaria errada?
Vocês me ajudariam muito se me mandassem alguma fundamentação sobre quem está certo!
Afinal, falar uma média de 40 processos está errado?
Por favor me ajudem nessa dúvida cruel!!!
Obrigado.
Que: conjunção integrante??
Na frase: «Eu sei que tudo isso é mentira», a palavra que é uma conjunção causal ou integrante?
Ainda sobre o uso de maiúsculas na expressão Peste Negra, que foi aqui desaconselhada a alguém, gostaria de recordar que a mesma se refere a um episódio de peste ocorrido na Europa no século XIV (chegou a portugal c. 1348), e não à doença. Devemo-nos referir à doença como "peste", ou peste bubónica, e aos vários episódios mais específicos pelos nomes que a história lhes vem atribuindo (Peste Grande, Peste Negra, etc.).
A propósito de "A Língua Portuguesa: Presente e Futuro", constato que a Língua de oito pátrias continua a escrever-se de duas maneiras diferentes, apesar do Acordo, por causa duns acentos insignificantes e mais meia-dúzia de pruridos, interesses e diferenças sem sentido. Até quando? Proponho que o Ciberdúvidas – que inventou ele próprio uma engenhosa forma de unificação alternativa – o passe à prática de imediato.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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