Eu costumo distinguir entre acrónimo (siglema) e sigla (siglóide). Os acrónimos são siglas que já entraram como palavras no léxico.
Por exemplo, nos casos que apresenta, há quem defenda o acrónimo láser (pronunciado como paroxítona); e quem preferir a pronúncia inglesa deve escrever a sigla LASER (maiúsculas), ou minúsculas, entre comas duplas: “laser”.
No restante, estou de acordo consigo. É preciso não confundir a defesa da língua com xenofobismo. Claro que a comunicação técnica universal deve usar a sua linguagem técnica (e, nos nossos dias, temos de aceitar que é predominantemente inglesa, dado o seu avanço na tecnologia).
Há siglas convertidas para a nossa língua que são já frequentemente usadas por nós (ex.: ADN, OTAN, etc.), e devemos usar as siglas que estejam consagradas na língua). Mas, para mim (posição pessoal, naturalmente), seria estultícia, num texto de divulgação internacional, evitar escrever, por exemplo, DNA e NATO...
Ao seu dispor,