Sabendo que as combinações gu ou qu, quer o u se pronuncie, quer não, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato ( lon-gín-quo), então como devo classificar a palavra "longínquo"? Grave ou esdrúxula?
– Que frase tão poética! – comentou a Sónia.
Nas frases intercalares dos diálogos, deve-se usar o artigo definido antes do nome ou não?
Devemos dizer "comentou a Sónia" ou "comentou Sónia"?
Ainda num exemplo idêntico "disse o Jorge" ou "disse Jorge"?
Agradeço que me digam se estou ou não enganada relativamente ao seguinte. Creio que dizemos e escrevemos «à vela» neste contexto, subentendendo uma contracção (que não existe) entre «a» preposição e «a» artigo definido. Se esta expressão estivesse correcta, deveríamos também dizer «barco ao vapor», «ao motor», «aos remos»... Não será a expressão correcta «barco a vela»? Resultará a expressão «à vela» de uma semelhança tão-somente fonética com o francês, em que o «à» de «bateau à voile» é apenas preposição? Deverei corrigir «à vela» nos livros cujos textos revejo?
Que significado atribuir à expressão «orla branca», no contexto do poema "Infante", incluído na "Mensagem" de Fernando Pessoa?
É uma questão que se colocou entre colegas e à qual alguém respondeu que a primeira hipótese está correcta. Gostaria de perceber o porquê.
Está correto o uso do pronome se, na expressão: "Continuo insistindo por uma resposta porque, acima de tudo, foi-me prometida várias vezes um retorno via telefone"?
Existe algum substantivo colectivo para denominar um conjunto de tartarugas?
Obrigado.
Gostava de saber qual é o antônimo de fantasia, de tristonhos e de esperto?
Na obra "Manhã Submersa" de Vergílio Ferreira, temos a dada altura a seguinte expressão:
«A chama fervia pelo rastilho dentro, aproximava-se vertiginosamente da bolsa da pólvora. Uma placa de aço incandescente colava-se-me, por dentro, ao osso da fronte, queimava-me os olhos uma ácida lucidez. Eu estava sozinho, diante de mim e do mundo, perdido no súbito silêncio em redor.»
Gostaria de questionar o seguinte:
1.º) Na expressão «ácida lucidez» há algum efeito contraditório ao ponto de se considerar que a figura de estilo subjacente é a antítese?
2.º) Ou se pelo contrário o adjectivo «ácida» reforça, enfatiza a ideia de lucidez, acentua, agudiza, torna mais acutilante esta ideia de lucidez?
3.º) Qual a figura de estilo que está subjacente a esta expressão?
Grato pela vossa atenção e admirador incondicional do vosso trabalho, aguardo a vossa resposta.
Escreve-se "bouça" ou "boiça", ou pode ser das duas maneiras tal como existe "louça" e "loiça"?
Obrigada deste já pela vossa resposta.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações