Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ana Araújo Portugal 4K

Em primeiro lugar, gostaria de vos agradecer os bons momentos que tenho passado esclarecendo dúvidas e partilhando curiosidades sobre a nossa língua. Bem hajam!
As minhas dúvidas prendem-se com a análise sintáctica de duas frases de Sophia:

1. «Tudo na casa era desmedidamente grande» – será que poderemos considerar «desmedidamente» como complemento circunstancial de modo ou como elemento quantificador que integra o predicativo do sujeito, sem que se possa considerá-lo isoladamente? O predicativo do sujeito será então «desmedidamente grande» ou simplesmente «grande»?

2. «Quando eu morrer (...) mandem construir um navio sobre a minha sepultura» – embora tratando-se de uma frase complexa, poderemos considerar a oração subordinada temporal como o complemento circunstancial de tempo desta frase?

Desde já agradeço a vossa colaboração e despeço-me até uma nova oportunidade,

Fernando Bueno Brasil 3K

Intrigou-me a pergunta feita pelo professor Pedro Figueiredo em 6/12/2005.
Intrigou-me tanto, que gostaria de solicitar uma análise mais detida da referida frase, se possível fazendo-se a análise sintática completa. A propósito envio as frases abaixo, semelhantes àquela, para as quais peço o mesmo favor, especialmente quanto aos termos «ambos», «eles» e «todos»: «Marina e Daniel eram ambos estudantes.»; «Marina e Daniel, seriam eles estudantes?»; «Os cientistas premiados eram todos reconhecidamente inteligentes.»
Muito obrigado.

Lurdes Ferreira Professora Sintra, Portugal 12K

Como dizer «Silêncio!» com uma onomatopeia?
No dicionário da Academia das Ciências de Lisboa apenas aparece "psiu", mas será que também se pode escrever "chiu" ou "xiu"?
Grata pela atenção.

João Pais Portugal 8K

Gostaria de saber se nos casos abaixo a forma feminina do gentílico é mesmo igual ao nome do país:
1. Argentina (argentino, argentina)
2. Armé[ê]nia (armé[ê]nio, armé[ê]nia)
3. Líbia (líbio, líbia)
4. Mauritânia (mauritânio, mauritânia)
5. Síria (sírio, síria)
6. Palestina (palestino, palestina – esquecendo o controverso palestiniano)

Como complemento agradecia que me esclarececem quanto às terminações dos
gentílicos da Armé[ê]nia (arménio ou armeniano?) e da Mauritânia (mauritano, mauritânio, mauro, mouro?)

Obrigado.

Miguel Craveiro Médico Guimarães, Portugal 2K

Li na revista Superinteressante a palavra indicada, que é definida como «aversão e medo mórbido de madrasta». Qual é a sua etimologia?

Luís Grangeia Director clínico adjunto do Hospital da Arrábida Portugal 5K

No exercício das minhas funções tenho ultimamente sido confrontado com uma interpretação surpreendente da palavra onerar feito pelas seguradoras que pagam serviços de saúde.
Tais actos são orientados pela Tabela da Ordem dos Médicos que afirma que «... reoperações efectuadas passado 1 mês sobre a 1.ª intervenção deverão se oneradas em 50% do valor base». Os responsáveis por aquelas entidades “aproveitaram” para dizer que só pagariam 50% do valor base, “explicando” que só devem pagar 50% dos honorários previstos! (Confusão do h!!!)
Ora, onerar, na nossa língua, significa sobrecarregar, agravar ou obrigar, pelo que tal expressão subentende que aos honorários base devem ser acrescidos mais 50%. Para legitimar aquilo que digo gostaria de receber de V. Exas um esclarecimento que prevejo coincidente com o meu parco conhecimento da língua.
Agradecido.

Joaquim Filipe Mosca Professor Beja, Portugal 7K

Sou de apelido Mosca, que eu grafo Mósca. Em vão tenho procurado saber qual a sua origem. Apenas sei que é apelido vulgar em Itália. Será que me poderiam ajudar neste propósito?

Eduardo Santos Funcionário público Portugal 21K

Como técnico de um serviço de inspecção e de fiscalização de um organismo público no qual surgem frequentemente por parte de alguns colegas dúvidas relativas à delimitação dos âmbitos destas duas áreas de actividade (inspecção e fiscalização) gostaria de obter um parecer suficientemente exaustivo sobre a distinção entre esses dois conceitos. Agradeço desde já a atenção dispensada.

João Neto Fernandes Portugal 17K

Qual das palavras se refere ao acto de extrair um líquido de um recipiente por acção de uma bomba própria para o efeito (comum no domínio da engenharia civil).
Apenas pergunto porque, apesar de achar que bombear é o termo certo, quase 100% das pessoas ligadas a este ramo utiliza o termo bombar (eg: «bombar o betão para o furo»; «bombar a água do interior do poço).
Obrigado.

João Neto Fernandes Engenheiro civil Portugal 6K

Sou engenheiro civil e neste ramo surge uma série de termos cujo plural tenho dificuldade em decifrar. Gostaria de saber qual o plural de “estaca prancha” (perfis metálicos de pequena espessura que se cravam no terreno, permitindo criar zonas secas por drenagem de água) e de “estado limite” (nome que se dá ao período final de vida de uma estrutura, antes do seu colapso, ex: estado limite último de uma viga de betão).

Obrigado pela ajuda.