Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ciberdúvidas da Língua Portuguesa 5K

1. Assinalamos com muita satisfação que foi recentemente posta em linha a resposta n.º 18 000. Ciberdúvidas considera que estas mais de 18 000 perguntas, disponíveis nas Respostas Anteriores e nas Respostas de Hoje, são bem sinal do interesse e entusiasmo com que o nosso trabalho tem sido acolhido. Fica, pois, a certeza de ter sentido prosseguir a tarefa quotidiana de saber mais sobre a nossa língua comum para a falar melhor.

2. Como sempre, além das nossas respostas, sugerimos a leitura das seguintes rubricas:

– O Pelourinho, com um texto de Regina Rocha a propósito da regra de uso

do infinitivo pessoal;

– as Notícias Lusófonas, com especial atenção para a participação de José Francisco Viegas

no programa Páginas de Português e para a Mostra de Linguística que se realiza

em 26 e 27 de Junho na Reitoria da Universidade de Lisboa;

– e o Correio.

Saudações,

 

Felisberto Branco Portugal 8K

«Atirar-se de cabeça», qual é o significado?

Rute Couto Portugal 4K

Gostaria que me esclarecessem sobre a diferença entre «expulsão» e «extradição» de um cidadão de um determinado território ou Estado.

Obrigada, e continuação de bom trabalho.

Cláudio Alexandre Duarte Estudante Portugal 21K

Gostava de saber a origem da expressão «Agora é que a porca ruça torce o rabo». Já agora, será «ruça» ou «russa»? Obrigado.

Inês Rosa Lisboa, Portugal 3K

Na frase «o rapaz voltou a dar cerejas a todos», podemos considerar o verbo «voltar» como auxiliar? Desde já, obrigada.

Célia Barbosa Professora Penafiel, Portugal 4K

Na frase «Que lindo dia!», como se classifica morfologicamente o «que» nela inserido? Não encontro classificação adequada nem na terminologia utilizada até agora nem na nova terminologia (TLEBS).

Sónia Fernandes Portugal 11K

Gostaria de saber se a palavra “rejogar” existe. Nãoo a encontro no dicionário, mas já a vi referenciada em diversos “sites”. É correcto utilizá-la? Obrigado.

Patrícia Lagos Coimbra, Portugal 9K

Deparei-me com uma dúvida e, mesmo depois de consultar gramáticas e prontuários diferentes, não fiquei satisfeita. As palavras «pêlo» (substantivo) e «pelo» (contracção de preposição) são consideradas palavras homógrafas, mas a sua fonia não é igual? Será que não se podem considerar homónimas? No caso de «pêlo» (substantivo) e «pelo» (forma verbal) a pronúncia é de facto diferente e, no primeiro caso, existe alguma diferença na pronúncia? Obrigada pela ajuda.

Valdemar de Azevedo Ferreira Portugal 4K

Na sequência das perguntas de outros consulentes sobre os conceitos de “analfabetismo”, “iliteracia” e “iletrismo”, dirijo-me ao Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, a fim de solicitar aos vossos colaboradores um parecer sobre o melhor modo de traduzir para português o vocábulo inglês “innumeracy” (o qual, noto de passagem, já ganhou carta de alforria na Internet com o surgimento de uma página que lhe é especificamente dedicada: http://www.innumeracy.com).

À guisa de intróito, permito-me salientar que encontrei o termo “inumerismo”, quer no Dicionário da Academia, quer nos títulos das traduções dos ensaios de John Allen Paulos, Inumerismo: o Analfabetismo Matemático e as suas Consequências, trad. Raul Sousa Machado, Mem Martins, Europa-América, 1991, e O Circo da Matemática: para além do Inumerismo, trad. Carlos Fernandes e Florbela Fernandes, Mem Martins, Europa-América, 1993.

Não parece, todavia, que o termo tenha colhido o favor da generalidade dos falantes (mesmo, ou sobretudo, cultos) do português europeu. Será a expressão do subtítulo do primeiro ensaio, “analfabetismo matemático”, a (melhor) alternativa? Ou deverá preferir se o vocábulo “inumeracia”, formado por decalque do inglês e por analogia com “iliteracia” (ao qual, aliás, prefiro “analfabetismo”), que já foi título de uma crónica de José Manuel Fernandes, no Público de 4 de Agosto de 2001, e de uma diatribe de Nuno Júdice, no número de O Independente a que se alude nesta página da Internet?

Desde já, o meu muito obrigado.

Sofia Macedo Portugal 5K

De tanto ouvir na televisão, rádio e jornais a expressão «Hoje vão estar entre 10 a 100 pessoas no recinto», começo a duvidar dos meus conhecimentos. Julgo que o correcto é «entre 10 e 100 pessoas» e não «entre 10 a 100 pessoas», mas o número de profissionais da comunicação social que utiliza o «entre X a Y» é tão vasto, que gostaria de ter a confirmação da versão correcta. Muito obrigada.